Pesquisa mostra que políticos brasileiros dão pouca importância à inovação tecnológica e à proteção de patentes
Reflexo do descaso: Brasil ocupa apenas o 24º lugar no ranking de registro de patentes, com 451 pedidos |
O presidente Lula é “o cara”. O Brasil ganhou reconhecimento internacional, livrou-se sem maiores problemas da crise financeira e tem no pré-sal uma incomensurável reserva de petróleo como garantia para seu futuro. Tudo certo para entrar com o pé direito na segunda década do século XXI não fosse a sua precaríssima produção intelectual. Numa era em que pesa cada vez mais a propriedade do conhecimento, o Brasil ainda é mais mero produtor de matéria-prima, não é competitivo na inovação científica e tecnológica.
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em 2008, o Brasil ocupava apenas o 24º lugar no ranking de registro de patentes, com 451 pedidos. Todos os demais países emergentes que formam com o Brasil os chamados “BRICs” (Brasil, Rússia, Índia e China) estão na nossa frente. A China tem nada menos que 6.089 registros de patentes. A Rússia tem 666, e a Índia, 766.
Para tentar mudar essa situação, o Movimento Coalizão de Inovação, um grupo de empresários liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) planeja tomar o Congresso Nacional este ano para alterar a percepção dos deputados e senadores sobre a importância de incentivar a pesquisa em inovação tecnológica como caminho para o desenvolvimento do país.
Uma pesquisa que o movimento encomendou ao Instituto Ibope no ano passado mostra um quadro preocupante: a maioria dos parlamentares não vê ainda a questão da propriedade intelectual como um fator fundamental para o desenvolvimento. O Movimento Coalizão de Inovação foi criado em 2008. Naquele ano, realizou uma primeira edição da pesquisa com o Congresso. O que preocupa é que os números relativos à percepção da importância da propriedade intelectual em 2009, em vez de melhorar, pioraram.
Apenas 26% dos deputados e senadores entrevistados citaram “inovação tecnológica” como uma “janela de oportunidade” para o desenvolvimento do Brasil. No caso, para os parlamentares, estão na frente ações na área de educação e investimentos em infraestrutura. Com relação à pesquisa de 2008, caiu de 30% para 19% o número de congressistas que apontam o “investimento em pesquisa científica” como “janela de oportunidade” para o desenvolvimento. (Congresso Em Foco)
De acordo com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual, em 2008, o Brasil ocupava apenas o 24º lugar no ranking de registro de patentes, com 451 pedidos. Todos os demais países emergentes que formam com o Brasil os chamados “BRICs” (Brasil, Rússia, Índia e China) estão na nossa frente. A China tem nada menos que 6.089 registros de patentes. A Rússia tem 666, e a Índia, 766.
Para tentar mudar essa situação, o Movimento Coalizão de Inovação, um grupo de empresários liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) planeja tomar o Congresso Nacional este ano para alterar a percepção dos deputados e senadores sobre a importância de incentivar a pesquisa em inovação tecnológica como caminho para o desenvolvimento do país.
Uma pesquisa que o movimento encomendou ao Instituto Ibope no ano passado mostra um quadro preocupante: a maioria dos parlamentares não vê ainda a questão da propriedade intelectual como um fator fundamental para o desenvolvimento. O Movimento Coalizão de Inovação foi criado em 2008. Naquele ano, realizou uma primeira edição da pesquisa com o Congresso. O que preocupa é que os números relativos à percepção da importância da propriedade intelectual em 2009, em vez de melhorar, pioraram.
Apenas 26% dos deputados e senadores entrevistados citaram “inovação tecnológica” como uma “janela de oportunidade” para o desenvolvimento do Brasil. No caso, para os parlamentares, estão na frente ações na área de educação e investimentos em infraestrutura. Com relação à pesquisa de 2008, caiu de 30% para 19% o número de congressistas que apontam o “investimento em pesquisa científica” como “janela de oportunidade” para o desenvolvimento. (Congresso Em Foco)
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