| Analistas preveem cenários nacional e estadual nada animadores | ||
| MARILEIDE ALVES | ||
“A oposição só tem um caminho: o PSDB. O Democratas tinha na gestão de José Arruda (governador de Brasília) sua principal vitrine para tentar fazer dele vice de José Serra (PSDB-SP). Com a crise, isso se inviabilizou. Mais que isso: praticamente inviabilizou uma participação mais decisiva do DEM na disputa nacional”, analisa Velho Barreto. Para ele, embora Serra venha se mantendo à frente dos adversários, o tucano não decolou e é um favorito para um segundo turno, o que não garantiria de imediato uma vitória.
Já o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), apesar de ter retirado seu nome da disputa, é visto como o mais competitivo e um nome que pode ser convocado pelo partido. Serra tem postergado ao máximo sua candidatura. O tucano tem uma reeleição garantida em São Paulo e só deve entrar na disputa caso o cenário seja favorito. “Se ele vê que dá, disputa a Presidência. Senão, disputa a reeleição”, prevê Túlio. “A pesquisa mais recente já mostra uma queda de Serra. Isso deixa Aécio numa posição confortável. Ele tem mais chances. Primeiro: é um candidato mais leve; segundo: disputa pela primeira vez; terceiro: é o governador mais bem avaliado; e por último: quer fazer o governo que o avô (Tancredo Neves) não conseguiu fazer”, observa Hely.
A situação da candidata do presidente Lula, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não é das melhores. Na opinião de Hely, a petista “é pior que Serra”, em termos de carisma. “Contra ela pesa a questão de ter um semblante antipático. Dilma é um enigma, uma candidata fabricada no laboratório de Lula, porque os nomes naturais não podem se candidatar”, comentou, numa referência aos ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci e o deputado José Genoíno, que tiveram seus nomes envolvidos em escândalos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário