Jovem, carismático e articulado, o deputado Sílvio Costa Filho (PTB) é um quadro promissor num Estado de baixo índice de renovação das suas lideranças políticas, mas não esperava ser obrigado a deixar a pasta de Turismo numa circunstância tão complicada.
Não foi o dossiê levantado pela oposição com supostos superfaturamentos pagos a artistas e bandas que provocou a sua saída, mas sim o noticiário de shows fantasmas no Interior. No sábado passado, o prefeito de Ipubi disse que algumas bandas se apresentaram no município, mas os vereadores contestaram, afirmando que tais artistas nunca foram vistos por lá.
Ontem, foi a vez do prefeito de Palmeirina, Eudson Catão (PSB), informar que foram enviados ao seu município artistas diferentes da programação. Na terça-feira passada, por volta das 23 horas, este colunista recebeu uma ligação de uma fonte palaciana informando que o governador estava extremamente chateado com o noticiário negativo sobre o assunto e que se ontem houvesse desdobramentos, ele seria obrigado a ter uma nova conversa com o então secretário.
Sílvio pode até ter sido vítima de produtores, artistas e bandas, mas ficou sem elementos convincentes para vencer a batalha da comunicação dos chamados shows fantasmas. (Blog do Magno)
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