Do blog de Josias de Souza
O PMDB traz pendurado no portal que mantém na internet um retrato de sua divisão. A fotografia tem a forma de uma enquete.
Os filiados do partido foram instados a se manifestar nos seguintes termos: “Nas eleições de 2010, para a Presidência da República, o PMDB deve:”
Eis o resultado:
Ter candidatura própria: 41,16% (1.873 votantes)
Apoiar candidatura do PT: 39,9% (1.816 votos)
Apoiar candidatura do PSDB: 13,29% (605)
Liberar as bases para apoiar quem quiserem: 5,65% (257)
Considerando-se esses dados, o partido ignorou a vontade de seus filiados ao firmar o pré-acordo de cúpula que prevê o apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT).
No cálculo mais açucarado, o apoio a Dilma perde para a candidatura própria por 41,16% a 39,9%. Empate técnico, dirão os mais otimistas.
A conta fica apimentada, porém, quando a opção por Dilma é confrontada com a soma das opiniões de todos os que disseram na sondagem que desejam coisa diferente.
Juntando-se os 41,16% da candidatura própria, os 13,29% de apoio ao PSDB e os 5,65% que preferem a liberação das bases, chega-se a 60,1%.
É nesse conjunto de números que se escora o presidente do PMDB-SP, Orestes Quércia, fechado com José Serra (PSDB), para dizer que o partido “não vai entregar a mercadoria” que sua cúpula promete a Lula.
Um comentário:
Outras formas de leitura
Dilma é maioria contra Serra,
Dilma empata com candidatura própria,
Dilma ganha contra liberar as bases
etc
etc
etc
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