O governador Eduardo Campos (PSB) se reunirá, hoje, com a bancada federal de Pernambuco para afinar o discurso em defesa da divisão igualitária dos lucros com a exploração de petróleo na camada do pré-sal. Marcado para as 16h, no Palácio do Campo das Princesas, o encontro foi uma iniciativa dos deputados que, na semana passada, se reuniram para tratar do tema. A ideia é que Eduardo torne-se o porta voz dos parlamentares na briga que se desenha com os estados produtores (São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), a exemplo do que já vem fazendo em nome dos governadores nordestinos. Disputas à parte, o socialista sai politicamente fortalecido do episódio, já que deve receber o aval dos oposicionistas para falar em nome do grupo.
Convidado a participar do encontro, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) não irá porque está envolvido com a votação da reforma eleitoral, em Brasília. Cotado para disputar o Governo com Eduardo, o peemedebista, ao menos na questão do pré-sal, está alinhado ao desafeto quanto à repartição igualitária dos royalties. Os dois só discordavam quando o assunto é o tempo de discussão das matérias enviadas à Câmara Federal pelo presidente Lula (PT), que regulamentam a exploração. Eduardo era partidário do regime de urgência, derrubado ontem. Jarbas defendia uma discussão mais aprofundada.
“É óbvio que os estados que são produtores devem ter um tratamento diferenciado. Mas essa é uma questão de nação. Precisamos atender o País por inteiro. É fundamental que a maior parte dos recursos seja destinada a mudar a realidade das regiões menos favorecidas do Brasil. Defendo que os royalties provenientes da exploração de petróleo na camada pré-sal sejam utilizados num amplo programa para mudar a realidade dos bolsões de miséria que ainda prevalecem”, destacou Jarbas Vasconcelos em nota enviada à Imprensa.
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra também faltará por ter agenda cheia em Brasília. O senador Marco Maciel (DEM) não retornou às ligações da reportagem. Em contraponto, deputados da oposição devem comparecer. Raul Henry (PMDB) confirmou presença. André de Paula (DEM) e Raul Jungamann (PPS) têm 90% de chance de irem encontro. Bruno Rodrigues (PSDB) e Bruno Araújo (PSDB) também demonstraram interesse.
Primeiro deputado a abordar o assunto, Roberto Magalhães (DEM) estará participando de palestra em São Paulo, agendada há 15 dias. Coube a Pedro Eugênio (PT) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) - coordenadores da bancada para a área orçamentária - procurarem Eduardo para viabilizar o encontro. De acordo com André de Paula, “como governador, Eduardo reúne as condições para capitanear a posição da bancada pernambucana”.
Folha de Pernambuco
Convidado a participar do encontro, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) não irá porque está envolvido com a votação da reforma eleitoral, em Brasília. Cotado para disputar o Governo com Eduardo, o peemedebista, ao menos na questão do pré-sal, está alinhado ao desafeto quanto à repartição igualitária dos royalties. Os dois só discordavam quando o assunto é o tempo de discussão das matérias enviadas à Câmara Federal pelo presidente Lula (PT), que regulamentam a exploração. Eduardo era partidário do regime de urgência, derrubado ontem. Jarbas defendia uma discussão mais aprofundada.
“É óbvio que os estados que são produtores devem ter um tratamento diferenciado. Mas essa é uma questão de nação. Precisamos atender o País por inteiro. É fundamental que a maior parte dos recursos seja destinada a mudar a realidade das regiões menos favorecidas do Brasil. Defendo que os royalties provenientes da exploração de petróleo na camada pré-sal sejam utilizados num amplo programa para mudar a realidade dos bolsões de miséria que ainda prevalecem”, destacou Jarbas Vasconcelos em nota enviada à Imprensa.
Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra também faltará por ter agenda cheia em Brasília. O senador Marco Maciel (DEM) não retornou às ligações da reportagem. Em contraponto, deputados da oposição devem comparecer. Raul Henry (PMDB) confirmou presença. André de Paula (DEM) e Raul Jungamann (PPS) têm 90% de chance de irem encontro. Bruno Rodrigues (PSDB) e Bruno Araújo (PSDB) também demonstraram interesse.
Primeiro deputado a abordar o assunto, Roberto Magalhães (DEM) estará participando de palestra em São Paulo, agendada há 15 dias. Coube a Pedro Eugênio (PT) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) - coordenadores da bancada para a área orçamentária - procurarem Eduardo para viabilizar o encontro. De acordo com André de Paula, “como governador, Eduardo reúne as condições para capitanear a posição da bancada pernambucana”.
Folha de Pernambuco
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