FHC ainda aguarda aliança com PMDB No Recife, ex-presidente também disse que Lula precipitou o pleito de 2010 | |
LANÇAMENTO do livro de Marco Maciel foi prestigiado pelo tucano, ontem | |
Renata Bezerra de Melo | |
A reunião de peças relevantes da oposição, ontem, no lançamento do livro “Política das Ideias” do senador Marco Maciel (DEM) - no Arcádia do Paço Alfândega - tornou inevitável que o tema 2010 ganhasse a pauta. De passagem pelo Recife, especificamente para prestigiar o evento, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teceu considerações sobre a hipótese de formação de uma chapa presidencial puro-sangue tucana, os arranjos do PMDB com a ala oposicionista e o papel do presidente Lula (PT) no envolvimento da crise de Honduras.
FHC considerou que uma possível composição homogênea tucana na chapa presidencial dependerá das circunstâncias futuras. “Só na hora que a gente vai poder saber. Só conversando com os aliados, ninguém pode impor uma chapa”, pontuou. Ele disse trabalhar com a expectativa de que “setores do PMDB dispostos a uma política de princípios” apoiem a candidatura presidencial do PSDB. “José Serra foi candidato do PMDB da última vez, né? Há setores do PMDB que não estão gostando do modo como está se dando a aliança atual com o Governo que é muito baseada em toma lá da cá”, registrou.
O presidente Lula, em sua avaliação, precipitou-se ao lançar “candidato (a ministra Dilma Rousseff) antes da hora”. “Está aí o nome dela e, pelo jeito, o balão não sobe. Mas é cedo para saber se, de repente, vem um tufão e levanta. Mas, por isso mesmo, temos que estar com as barbas de molho”, assinalou Fernando Henrique.
Embora o tema eleições tenha dominado as conversas, Marco Maciel tratou logo de descartar que a solenidade representasse o pontapé inicial de sua campanha à reeleição para o Senado. Ele preferiu classificar o ato como um exercício de pedagogia cívica. “Quem faz vida pública tem que manter permanente diálogo com a sociedade, buscando alternativas para o País. A grande matéria-prima da Política é a palavra, e impressa tem um peso maior ainda”, assinalou. Indiretamente, sugeriu a importância de se rememorar o legado deixado pelo Governo FHC, anterior ao de Lula.
“Espero que através desse debate nós possamos pensar o futuro, tendo presente que o futuro tem um coração antigo. Isto é: que não se pode pensar o futuro sem olhar para o passado”, considerou Maciel, levando em conta os avanços propiciados pela implementação do Plano Real durante a presidência tucana. “Avançamos com a nova Consituição, avançamos com o Plano Real. Com essas duas grandes conquistas, nós podemos aspirar agora ter um País homogeamente desenvolvido e com interlocução cada vez maior no mundo que se globalizou”, ressaltou.
Folha de Pernambuco
FHC considerou que uma possível composição homogênea tucana na chapa presidencial dependerá das circunstâncias futuras. “Só na hora que a gente vai poder saber. Só conversando com os aliados, ninguém pode impor uma chapa”, pontuou. Ele disse trabalhar com a expectativa de que “setores do PMDB dispostos a uma política de princípios” apoiem a candidatura presidencial do PSDB. “José Serra foi candidato do PMDB da última vez, né? Há setores do PMDB que não estão gostando do modo como está se dando a aliança atual com o Governo que é muito baseada em toma lá da cá”, registrou.
O presidente Lula, em sua avaliação, precipitou-se ao lançar “candidato (a ministra Dilma Rousseff) antes da hora”. “Está aí o nome dela e, pelo jeito, o balão não sobe. Mas é cedo para saber se, de repente, vem um tufão e levanta. Mas, por isso mesmo, temos que estar com as barbas de molho”, assinalou Fernando Henrique.
Embora o tema eleições tenha dominado as conversas, Marco Maciel tratou logo de descartar que a solenidade representasse o pontapé inicial de sua campanha à reeleição para o Senado. Ele preferiu classificar o ato como um exercício de pedagogia cívica. “Quem faz vida pública tem que manter permanente diálogo com a sociedade, buscando alternativas para o País. A grande matéria-prima da Política é a palavra, e impressa tem um peso maior ainda”, assinalou. Indiretamente, sugeriu a importância de se rememorar o legado deixado pelo Governo FHC, anterior ao de Lula.
“Espero que através desse debate nós possamos pensar o futuro, tendo presente que o futuro tem um coração antigo. Isto é: que não se pode pensar o futuro sem olhar para o passado”, considerou Maciel, levando em conta os avanços propiciados pela implementação do Plano Real durante a presidência tucana. “Avançamos com a nova Consituição, avançamos com o Plano Real. Com essas duas grandes conquistas, nós podemos aspirar agora ter um País homogeamente desenvolvido e com interlocução cada vez maior no mundo que se globalizou”, ressaltou.
Folha de Pernambuco
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