SÃO PAULO (Folhapress) - Sob pressão do PMDB, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeu a convocar uma reunião com o PT entre os dias 2 e 6 do mês que vem, na volta de sua viagem ao exterior, para a construção do que os peemedebistas chamam de “relação proveitosa” nos estados. Leia-se: enquadrar petistas onde há mais hostilidade ao PMDB, como no Pará e Bahia. Temendo perder o controle do partido - e, com isso, o poder de negociação -, o comando do PMDB cobrou de Lula uma definição sobre aliança até o dia 15 de outubro. O presidente da Câmara, Michel Temer (SP), foi o porta-voz do recado em conversa com Lula na quarta-feira. Na sexta-feira, manifestou sua opinião à reportagem.
Ontem mesmo, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que considera possível o PT definir até o mês que vem o candidato do partido à sucessão presidencial. “Em princípio, é possível (definir até outubro). Agora, tem de ver. Nada a gente pode descartar”, disse a ministra ao sair de reunião do Conselho de Administração da Petrobras.
Dilma - que, em entrevista à reportagem, defendera uma decisão só no ano que vem - disse entender “o anseio” de Temer. “Acho que tem de haver um esforço para ver se isso é possível”, disse ela, ressaltando, porém, que “cada partido tem seu ritmo”. “O PT tem o dele, o PMDB o dele, os outros partidos (da base) também”.
Ontem o mais cotado para a vice de Dilma, Temer reiterou suas declarações. Em São Paulo, ele chegou a admitir a possibilidade de a aliança não se concretizar ao afirmar que é preciso “verificar se há aliança, se não há aliança, que caminho o partido deve tomar”. Segundo ele, “enquanto não houver uma aliança, até a conversa nos estados fica difícil”.
A decisão de cobrar a Lula foi amadurecida num jantar na casa de Temer, na noite da última terça-feira. De posse de 364 páginas de pesquisa, os peemedebistas fizeram um balanço das promessas de acordo estadual feitas pelo presidente. A avaliação foi que o quadro não evoluiu.
Com medo de ser atropelado por decisões estaduais, o comando do PMDB decidiu agir enquanto ainda detém o controle partidário.
MEIRELLES
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deu ontem sinais de que, atendendo apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá desistir da ideia de concorrer ao governo de Goiás no ano que vem. Convidado pelo PP e pelo PMDB , Meirelles disse que ainda não decidiu se permanece à frente do BC ou vai se candidatar às eleições em 2010. Em São Paulo, Meirelles ressaltou que tem até 2 de outubro para decidir. Na véspera, numa reunião com a bancada do PMDB de Goiás, disse que tomará sua decisão ainda nesta semana, já que tem viagem marcada para o exterior.
Ontem mesmo, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que considera possível o PT definir até o mês que vem o candidato do partido à sucessão presidencial. “Em princípio, é possível (definir até outubro). Agora, tem de ver. Nada a gente pode descartar”, disse a ministra ao sair de reunião do Conselho de Administração da Petrobras.
Dilma - que, em entrevista à reportagem, defendera uma decisão só no ano que vem - disse entender “o anseio” de Temer. “Acho que tem de haver um esforço para ver se isso é possível”, disse ela, ressaltando, porém, que “cada partido tem seu ritmo”. “O PT tem o dele, o PMDB o dele, os outros partidos (da base) também”.
Ontem o mais cotado para a vice de Dilma, Temer reiterou suas declarações. Em São Paulo, ele chegou a admitir a possibilidade de a aliança não se concretizar ao afirmar que é preciso “verificar se há aliança, se não há aliança, que caminho o partido deve tomar”. Segundo ele, “enquanto não houver uma aliança, até a conversa nos estados fica difícil”.
A decisão de cobrar a Lula foi amadurecida num jantar na casa de Temer, na noite da última terça-feira. De posse de 364 páginas de pesquisa, os peemedebistas fizeram um balanço das promessas de acordo estadual feitas pelo presidente. A avaliação foi que o quadro não evoluiu.
Com medo de ser atropelado por decisões estaduais, o comando do PMDB decidiu agir enquanto ainda detém o controle partidário.
MEIRELLES
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deu ontem sinais de que, atendendo apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá desistir da ideia de concorrer ao governo de Goiás no ano que vem. Convidado pelo PP e pelo PMDB , Meirelles disse que ainda não decidiu se permanece à frente do BC ou vai se candidatar às eleições em 2010. Em São Paulo, Meirelles ressaltou que tem até 2 de outubro para decidir. Na véspera, numa reunião com a bancada do PMDB de Goiás, disse que tomará sua decisão ainda nesta semana, já que tem viagem marcada para o exterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário