“O crime do aborto é muito mais grave do que o crime do estupro”. Assim o arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, respondeu às manchetes dos jornais locais sobre a sua decisão de excomungar as pessoas que tiveram participação direta e indiretamente na interrupção da gravidez da menina de 9 anos que foi estuprada pelo padrasto. Dom José justificou que “no estupro ninguém é morto e, nesse caso, foram tolhidas duas vidas inocentes”. O pronunciamento foi feito ontem pela manhã na Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, logo após o lançamento da Campanha da Fraternidade 2009.
O arcebispo explicou ainda qual o real significado da excomunhão e disse que o excomungado “não está condenada para a vida toda”. De acordo com o Código de Direitos Canônicos, a excomunhão consiste em afastar oficialmente um integrante da comunidade religiosa católica. É a pena máxima que proíbe o membro de receber os Sacramentos e de participar de atos eclesiásticos. No entanto, o arcebispo explicou que “a partir do momento que a pessoa se arrepende do seu erro, ela pode voltar à comunidade católica”. “Mas queria deixar bem claro que eu não excomunguei ninguém como estão dizendo nos jornais. Eu recordei, neste momento dramático, que segundo o Código Canônico quem comete o aborto ou outros delitos graves está automaticamente excomungado”, salientou. Ele argumentou ainda: “não se pode salvar a vida de um e eliminar a vida de outros dois. Se eu quero ajudar os pobres, eu não posso sair roubando e matando para isso”, exemplificou.
A despeito de toda a polêmica, o arcebispo alertou a sociedade para um problema atual. Ele citou o caso dos seis milhões de judeus que foram mortos no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. “No caso dos judeus todos ficam muito sensibilizados, e com razão. Atualmente são realizados, só no Brasil, mais de um milhão de abortos por ano. É um holocausto silencioso e ninguém se preocupa”, comentou dom José.
Folha de Pernambuco
O arcebispo explicou ainda qual o real significado da excomunhão e disse que o excomungado “não está condenada para a vida toda”. De acordo com o Código de Direitos Canônicos, a excomunhão consiste em afastar oficialmente um integrante da comunidade religiosa católica. É a pena máxima que proíbe o membro de receber os Sacramentos e de participar de atos eclesiásticos. No entanto, o arcebispo explicou que “a partir do momento que a pessoa se arrepende do seu erro, ela pode voltar à comunidade católica”. “Mas queria deixar bem claro que eu não excomunguei ninguém como estão dizendo nos jornais. Eu recordei, neste momento dramático, que segundo o Código Canônico quem comete o aborto ou outros delitos graves está automaticamente excomungado”, salientou. Ele argumentou ainda: “não se pode salvar a vida de um e eliminar a vida de outros dois. Se eu quero ajudar os pobres, eu não posso sair roubando e matando para isso”, exemplificou.
A despeito de toda a polêmica, o arcebispo alertou a sociedade para um problema atual. Ele citou o caso dos seis milhões de judeus que foram mortos no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. “No caso dos judeus todos ficam muito sensibilizados, e com razão. Atualmente são realizados, só no Brasil, mais de um milhão de abortos por ano. É um holocausto silencioso e ninguém se preocupa”, comentou dom José.
Folha de Pernambuco
Um comentário:
As declarações do bárbaro só serviram pra aumentar o debate sobre o aborto.O aborto ainda em casos legais como esse só são questionados por causa de insanos mentais e fanáticos(lunáticos) religios como esse bispo.
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