Um dia após assumir publicamente que emprestara um celular do Senado - que não tem limite de gastos - para sua filha usar numa viagem de 15 dias ao México, o senador Tião Viana (PT-AC) informou que pagou ontem a conta, mas não quis revelar o valor da fatura. O diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, também não informou o valor recebido, alegando que isso representaria uma quebra do sigilo do petista, que chegou a responsabilizou o presidente José Sarney (PMDB-AP) pelo vazamento da denúncia contra ele. De manhã, Viana até ameaçou revidar o suposto ataque, o que só alimentou na Casa boatos de que o arsenal de denúncias contra ele poderia aumentar. No fim do dia, Viana fez questão de esclarecer alguns desses boatos, como o de que ele teria sido ressarcido pelo Senado por um incêndio ocorrido em seu apartamento funcional. - Eu estava com minha família no Acre, quando houve um incêndio $destruiu parte do meu apartamento em Brasília. Perguntei ao diretor-geral se o Senado tinha algum seguro. Como a resposta foi negativa, perguntei se teria direito a uma ajuda de custo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil para reduzir o prejuízo. O que há de errado nisso? - indagou, sem dar detalhes do que recebeu a título de indenização.
Congresso Em Foco
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