Jovem de 15 anos disse que só atirou porque achou que o religioso ia fugir
Um adolescente de apenas 15 anos foi apreendido ontem pelo assassinato do padre espanhol Ramiro Ludeña y Amigo, ocorrido na última quinta-feira no bairro de Areias. A apreensão aconteceu por volta das 10h em uma escola pública, onde o jovem estava matriculado na 6ª série. O menor confessou o assassinato, mas alegou que não tinha intenção de matar. Segundo ele, o objetivo era apenas realizar um assalto, mas acabou disparando a arma, uma espingarda de calibre 12 de fabricação caseira, quando notou que Ramiro Ludeña iria sair com o veículo. A polícia informou que o adolescente disse ser usuário e traficante de cocaína e maconha.
“Eu ia assaltar duas mulheres que estavam na rua. Mas elas entraram em uma casa. Aí vi o carro. Cheguei perto e disse que era um assalto. Mas ele ia fugir com o carro e então eu atirei”, disse o menor que aparentava muita tranquilidade e sorriu por diversas vezes enquanto esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde de ontem.
Em depoimento à delegada do DHPP, Sylvana Lellis, o menor disse que o impacto do disparo fez com que ele caísse no chão. Em seguida, ele se levantou e saiu correndo para casa. Colocou a arma do crime e a roupa que usava - uma bermuda verde e uma camisa bege - na bolsa da escola e a escondeu em seu guarda roupa. O menor afirmou que adquiriu a arma por R$ 250,00 para realizar assaltos. Ao ser interrogado sobre a origem da arma, ele disse que não iria falar. “Isso eu não digo”. Depois do depoimento, ele levou os policiais a sua casa, onde a arma foi encontrada. Quando foi perguntado se sabia que a vítima era um padre, o menor disse que só soube ontem de manhã, pelos jornais. “Vi na televisão”, comentou. Mesmo assim, ele continuou sua rotina, dirigindo-se à escola.
A sua captura ocorreu numa operação em conjunto entre a equipe do DHPP, o 12º BPM e o Serviço Reservado da PM. Na manhã de ontem, os policiais receberam ligações de informantes e do Disque Denúncia e acabaram chegando ao jovem. Depois de sua prisão, duas testemunhas, as mulheres que estavam no carro no momento do crime, reconheceram o menor e as roupas que ele usava. Segundo familiares das testemunhas, as mulheres disseram que não viram o adolescente se aproximando. “O padre não ia fugir porque não viu o menino. O carro estava fechado e o ar ligado. A minha mãe disse que só viu um vulto e a arma. Foi tudo muito rápido”, contou a mulher, que preferiu não se identificar. O menor foi encaminhado para a Gerência de Polícia Criança e do Adolescente (GPCA), onde foi lavrado um flagrante de ato infracional por homicídio qualificado. Ele será levado para a Promotoria da Infância e Juventude que deverá fazer uma representação por sua internação provisória até a conclusão do processo. Segundo o delegado da GPCA, Joedilson Teixeira, provavelmente o jovem receberá uma medida socioeducativa de internação e seguirá para a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde ficará no máximo por três anos.
“Eu ia assaltar duas mulheres que estavam na rua. Mas elas entraram em uma casa. Aí vi o carro. Cheguei perto e disse que era um assalto. Mas ele ia fugir com o carro e então eu atirei”, disse o menor que aparentava muita tranquilidade e sorriu por diversas vezes enquanto esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde de ontem.
Em depoimento à delegada do DHPP, Sylvana Lellis, o menor disse que o impacto do disparo fez com que ele caísse no chão. Em seguida, ele se levantou e saiu correndo para casa. Colocou a arma do crime e a roupa que usava - uma bermuda verde e uma camisa bege - na bolsa da escola e a escondeu em seu guarda roupa. O menor afirmou que adquiriu a arma por R$ 250,00 para realizar assaltos. Ao ser interrogado sobre a origem da arma, ele disse que não iria falar. “Isso eu não digo”. Depois do depoimento, ele levou os policiais a sua casa, onde a arma foi encontrada. Quando foi perguntado se sabia que a vítima era um padre, o menor disse que só soube ontem de manhã, pelos jornais. “Vi na televisão”, comentou. Mesmo assim, ele continuou sua rotina, dirigindo-se à escola.
A sua captura ocorreu numa operação em conjunto entre a equipe do DHPP, o 12º BPM e o Serviço Reservado da PM. Na manhã de ontem, os policiais receberam ligações de informantes e do Disque Denúncia e acabaram chegando ao jovem. Depois de sua prisão, duas testemunhas, as mulheres que estavam no carro no momento do crime, reconheceram o menor e as roupas que ele usava. Segundo familiares das testemunhas, as mulheres disseram que não viram o adolescente se aproximando. “O padre não ia fugir porque não viu o menino. O carro estava fechado e o ar ligado. A minha mãe disse que só viu um vulto e a arma. Foi tudo muito rápido”, contou a mulher, que preferiu não se identificar. O menor foi encaminhado para a Gerência de Polícia Criança e do Adolescente (GPCA), onde foi lavrado um flagrante de ato infracional por homicídio qualificado. Ele será levado para a Promotoria da Infância e Juventude que deverá fazer uma representação por sua internação provisória até a conclusão do processo. Segundo o delegado da GPCA, Joedilson Teixeira, provavelmente o jovem receberá uma medida socioeducativa de internação e seguirá para a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), onde ficará no máximo por três anos.
Folha de Pernambuco
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