segunda-feira, 23 de março de 2009

Lula e Dilma outra vez no Estado


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega, hoje, ao Recife para inaugurar a fábrica da Sadia, localizada no município de Vitória de Santo Antão, e a Estação Cajueiro Seco, última etapa da expansão da Linha Sul do Metrô, em Jaboatão dos Guararapes. Essa é a terceira visita de Lula ao Estado este ano. O petista vem acompanhado dos ministros das Cidades, Márcio Fortes; da Agricultura, Reinhold Stephanes; da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende; de Comunicação, Franklin Martins, e da Casa Civil, a presidenciável Dilma Rousseff. Essa, inclusive, é a quarta visitia da ministra a Pernambuco em 2009.
Lula sai de São Paulo, às 7h, e a chegada ao Recife está prevista para às 9h50. Da Base Aérea, a comitiva segue de helicóptero para Vitória, onde será a inauguração da Sadia. Estima-se que será às 11h. Devem discursar na solenidade o prefeito da cidade, Elias Lira (DEM); o presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan, o governador Eduardo Campos (PSB) e o presidente Lula. Já na estação do Metrô, além de Lula e Eduardo, o ministro Márcio Fortes também deve falar. Ainda não está definido se outros ministros discursarão. Lula segue de metrô da estação Boa Viagem até a de Cajueiro Seco. Da imprensa, só fotógrafos e cinegrafistas acompanharão o percurso.
O presidente deixa o Estado, às 15h, rumo a Salvador (BA), onde participará da 1ª Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional. Na ocasião, será assinado com os governadores do Nordeste o compromisso “Mais Nordeste pela Cidadania”, que tem como objetivo “acelerar a redução das desigualdades na região, com foco prioritário na redução da mortalidade infantil, queda do analfabetismo, erradicação do sub-registro e fortalecimento da agricultura familiar”.

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Ontem, durante encontro da tendência petista Mensagem ao Partido, no Rio de Janeiro, a ministra Dilma atribuiu a queda de popularidade do presidente Lula à crise financeira mundial e minimizou os efeitos políticos desse recuo, inclusive sobre a futura campanha presidencial. “Nós não achamos que pesquisa, nem quando é positiva nem quando é negativa, deva ser pauta de governo. Não achamos problemático nem nos preocupamos mais do que devemos com isso. Até porque, sem sombra de dúvida, há uma avaliação bastante positiva do governo”, disse.
Dilma adotou postura cautelosa em relação ao clima geral de lançamento informal de sua candidatura. “Não podemos controlar os militantes. Mas essa reunião não é para isso. A reunião é para discutir a crise”, afirmou, explicando que ainda há um trâmite interno a ser seguido no PT para a definição de um candidato à Presidência. “Essa questão da sucessão tem que ficar para 2010”, completou. A ministra disse ainda não temer críticas da oposição em relação às manifestações voluntárias de apoio que tem recebido.


Folha de Pernambuco

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