O DEM deve entrar com recurso na Justiça de São Paulo para que o partido tenha acesso às investigações da Polícia Federal, na Operação Castelo de Areia, que denunciam supostos desvios de dinheiro de obras públicas e doações a partidos políticos. Quatro diretores da construtora Camargo Corrêa foram presos ontem sob denúncias de suposta participação em licitações fraudulentas, obras públicas superfaturadas e remessa de valores desviados do Tesouro para paraísos fiscais. Sete partidos políticos (PPS, PSB, PDT, DEM, PP, PMDB e PSDB) são citados na operação
O DEM nega que tenha havido qualquer doação irregular para o partido. Para o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), há um viés político na divulgação feita pela Polícia Federal para prejudicar os partidos de oposição e que esta não é a primeira vez que isso acontece. "Todas as doações recebidas pelo Democratas foram legais e estão aprovadas pela Justiça Eleitoral", afirma nota do DEM, divulgada após reunião da Executiva do partido. Segundo a nota, o DEM vai se empenhar, junto às autoridades que dirigem a investigação, para ter amplo acesso aos documentos apreendidos, uma vez que até agora dispõe apenas de matérias de jornais, que dão conta da referência do partido, na investigação.
"Caso não tenha amplo acesso às provas colhidas, o Democratas reclamará ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que este lhe assegure as condições necessárias ao seu pleno direito de defesa, conforme determina a Constituição", afirma a nota. Na avaliação do presidente do DEM, a divulgação dessa denúncia tem como objetivo desviar foco da operação Castelo de Areia, que também investiga supostas irregularidades na construção de uma refinaria da Petrobras em Pernambuco.
"Caso não tenha amplo acesso às provas colhidas, o Democratas reclamará ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que este lhe assegure as condições necessárias ao seu pleno direito de defesa, conforme determina a Constituição", afirma a nota. Na avaliação do presidente do DEM, a divulgação dessa denúncia tem como objetivo desviar foco da operação Castelo de Areia, que também investiga supostas irregularidades na construção de uma refinaria da Petrobras em Pernambuco.
Agência Estado
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