Fernando Silva/Divulgação | 04/10/2008 João aponta processo contra Raul Petista afirma que peemedebista pode ser condenado e ficar inelegível |
CANDIDATO do PT comandou a caminhada “silenciosa” na tarde de ontem | |
MARILEIDE ALVES | |
O candidato do PT, João da Costa, ainda não digeriu o episódio ocorrido no debate, quando o peemedebista Raul Henry afirmou que o petista está sendo investigado como “criminoso”. Ontem, durante uma caminhada “silenciosa”, sem militância e carros de som, acompanhado apenas de assessores, o prefeiturável, mais uma vez, reclamou do adversário e lembrou que ele também responde a processo na Justiça. “Ele (Henry) tem vários processos não é um só, não. Tem um que está no Superior Tribunal de Justiça que, se ele for condenado, vai ficar cinco anos sem direitos políticos”, revelou, frisando que o rival também “está sub judice”.
O petista se referia à apelação cível nº 350003-0, uma ação do Ministério Público que trata da “prática de ato de improbidade administrativa pelo então diretor presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Raul Henry”. O documento diz que o peemedebista “burlou o procedimento licitatório, em virtude da contratação da empresa André Rio Lima Moraes de Melo - Rio Produções.
O processo diz que, “ao simular uma situação com aparente inviabilidade de competição, que deu margem ao reconhecimento de ineligibilidade de licitação, os réus frustraram a realização de processo licitatório, contrariando frontalmente os princípios gerais da administração pública”. Caso seja condenado, Henry poderá ficar inelegível de cinco a oito anos.
Costa afirmou que todos (os opositores) estão “sub judice”. “Todo mundo tem processo. O meu é de natureza diferente, porque eu não pratiquei nenhum ato. Os outros (candidatos) foram atos praticados por eles. Eu só trouxe ali (o processo de Henry) porque foi colocado no debate. Disse que ele também tem processo e nem por isso eu chamei de criminoso”, reclamou.
O petista ainda deu como exemplo o caso do prefeito-candidato em São Paulo, Gilberto Kassab, que convocou servidores para sua campanha. “Kassab fez coisa muito pior e nem multado foi. Então, se eu não participei com nenhuma ação no processo, não fui investigado pela Polícia Federal, como posso ser criminoso?”, questionou.
Sobre ter tratado Carlos Eduardo Cadoca (PSC) como aliado, João da Costa disse que falou a verdade. “Ele é da base do governo e apóia o presidente Lula. Não poderia dizer que ele é oposição, porque não é”, respondeu.
Premonição
Ao se referir à atitude do Democratas, que, assim que o juiz Nilson Nery divulgou a sentença da cassação de João da Costa, já estava com panfletos na rua abordando o caso, o petista ironizou, dizendo que o ex-PFL tinha “poder de premonição”. No entanto, hoje pela manhã já circulava na cidade panfletos do petista com a frase: “O povo já sabia: João da Costa venceu o debate”.
O petista se referia à apelação cível nº 350003-0, uma ação do Ministério Público que trata da “prática de ato de improbidade administrativa pelo então diretor presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Raul Henry”. O documento diz que o peemedebista “burlou o procedimento licitatório, em virtude da contratação da empresa André Rio Lima Moraes de Melo - Rio Produções.
O processo diz que, “ao simular uma situação com aparente inviabilidade de competição, que deu margem ao reconhecimento de ineligibilidade de licitação, os réus frustraram a realização de processo licitatório, contrariando frontalmente os princípios gerais da administração pública”. Caso seja condenado, Henry poderá ficar inelegível de cinco a oito anos.
Costa afirmou que todos (os opositores) estão “sub judice”. “Todo mundo tem processo. O meu é de natureza diferente, porque eu não pratiquei nenhum ato. Os outros (candidatos) foram atos praticados por eles. Eu só trouxe ali (o processo de Henry) porque foi colocado no debate. Disse que ele também tem processo e nem por isso eu chamei de criminoso”, reclamou.
O petista ainda deu como exemplo o caso do prefeito-candidato em São Paulo, Gilberto Kassab, que convocou servidores para sua campanha. “Kassab fez coisa muito pior e nem multado foi. Então, se eu não participei com nenhuma ação no processo, não fui investigado pela Polícia Federal, como posso ser criminoso?”, questionou.
Sobre ter tratado Carlos Eduardo Cadoca (PSC) como aliado, João da Costa disse que falou a verdade. “Ele é da base do governo e apóia o presidente Lula. Não poderia dizer que ele é oposição, porque não é”, respondeu.
Premonição
Ao se referir à atitude do Democratas, que, assim que o juiz Nilson Nery divulgou a sentença da cassação de João da Costa, já estava com panfletos na rua abordando o caso, o petista ironizou, dizendo que o ex-PFL tinha “poder de premonição”. No entanto, hoje pela manhã já circulava na cidade panfletos do petista com a frase: “O povo já sabia: João da Costa venceu o debate”.
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