terça-feira, 14 de outubro de 2008

João Paulo articula Costa para a FNP




Flávio Gusmão

14/10/2008
Prefeito quer manter o Recife representado na entidade
ATUAL e futuro prefeitos deram início ao processo de transição, ontem

LARISSA BRAINER
O prefeito João Paulo (PT) ficará na presidência da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) até abril do próximo ano, mas já se articula para deixar um representante na entidade: seu sucessor no Recife, deputado João da Costa (PT). Ontem, ele usou a mesma fórmula de quando tentava emplacar o afilhado político como cabeça-de-chapa na disputa municipal. “É meu desejo que João da Costa participe da direção nacional da Frente, garantindo a presença do Recife na organização”, afirmou, frisando que não objetiva a presidência ou outro cargo específico.
A declaração foi dada, ontem, após a reunião entre os dois sobre a transição de governos. O encontro foi fechado e, na saída, o prefeito eleito disse que, até o dia 15 de dezembro, terá a sua futura equipe. “Vamos começar a fazer uma agenda de uma série de reuniões com os partidos e com as lideranças que tiveram papéis expressivos na eleição, para definir a composição do governo”, afirmou João da Costa.
Ele adiantou que isso será feito de acordo com as informações que receberá da equipe de transição e que, durante o processo, algumas secretarias poderão adquirir maior peso do que têm atualmente, como a de Desenvolvimento Econômico. Os secretários Bruno Ariosto (Assuntos Jurídicos), Amir Schwartz ( Planejamento Participativo) e Elísio Soares (Finanças) fazem parte do grupo que tratará da passagem de gestões, juntamente com o coordenador da campanha petista, Milton Botler, e com a secretária de Gestão Estratégica e Comunicação Social, Lygia Falcão, responsável pela coordenação do grupo.
“Muitas das informações eu já tenho, devido ao tempo que passei na Secretaria de Planejamento Participativo, e as outras serão repassadas pela comissão”, disse. João da Costa aproveitou para ressaltar a importância da aprovação do Plano Diretor da Cidade pela Câmara ainda este ano. “É uma lei interessante. Mas, quanto mais demora para ser aprovada, mais prejuízos para a cidade”, disse ele, que foi um dos coordenadores do processo de redação do projeto.

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