SÃO PAULO - O ex-advogado do sequestrador Lindembergue Alves, Eduardo Lopes, esteve neste sábado no Centro Hospitalar de Santo André, onde estão internadas Eloá e Nayara para prestar solidariedade às famílias. Segundo ele, Lindembergue, durante as negociações, mostrava "mudanças de personalidade".
"Em alguns momentos, ele parecia disposto a entregar as reféns, mas depois dizia que ia acabar com tudo", disse o advogado. "Principalmente nos momentos finais, ele dizia que havia um diabo e um anjinho, e que o diabo falava mais alto".
O advogado declarou que não ouviu nenhum disparo antes da invasão, pois estava dentro de uma escola, preparando uma entrevista coletiva com policiais. "Só ouvi um arrombamento", destacou Lopes.
Contou também que ele e toda a equipe de policiais aguardavam que Lindembergue entregasse as reféns após receber a carta do Ministério Público garantindo sua integridade física. "O último contato que eu fiz com ele foi para entregar a carta", afirmou.
Segundo ele, o sequestrador era uma pessoa muito conhecida no bairro em que morava, em Santo André, no Grande ABC. Lopes disse que o jovem, de 22 anos, "vivia para o trabalho". Durante a semana, ele era funcionário em uma empresa de esponjas de aço e nos finais de semana entregava pizzas.
Após o crime
O advogado afirmou que chegou à ir até a Delegacia Municipal de Santo André para onde Lindembergue foi encaminhado na noite de ontem, mas não conseguiu conversar com ele. Neste sábado, há informações de que Lindembergue foi transferido para Delegacia de Pinheiros, na zona oeste de SP.
A mãe do sequestrador foi comunicada de que o jovem não seria mais defendido por Lopes. A "quebra de confiança" foi o motivo que, segundo Lopes, o levou a abandonar o caso. "Não tenho mais condições emocionais para continuar", explicou. "[Lindembergue] Percebeu que havia feito uma grande burrada e não tinha mais como voltar", disse o advogado
O advogado declarou que não ouviu nenhum disparo antes da invasão, pois estava dentro de uma escola, preparando uma entrevista coletiva com policiais. "Só ouvi um arrombamento", destacou Lopes.
Contou também que ele e toda a equipe de policiais aguardavam que Lindembergue entregasse as reféns após receber a carta do Ministério Público garantindo sua integridade física. "O último contato que eu fiz com ele foi para entregar a carta", afirmou.
Segundo ele, o sequestrador era uma pessoa muito conhecida no bairro em que morava, em Santo André, no Grande ABC. Lopes disse que o jovem, de 22 anos, "vivia para o trabalho". Durante a semana, ele era funcionário em uma empresa de esponjas de aço e nos finais de semana entregava pizzas.
Após o crime
O advogado afirmou que chegou à ir até a Delegacia Municipal de Santo André para onde Lindembergue foi encaminhado na noite de ontem, mas não conseguiu conversar com ele. Neste sábado, há informações de que Lindembergue foi transferido para Delegacia de Pinheiros, na zona oeste de SP.
A mãe do sequestrador foi comunicada de que o jovem não seria mais defendido por Lopes. A "quebra de confiança" foi o motivo que, segundo Lopes, o levou a abandonar o caso. "Não tenho mais condições emocionais para continuar", explicou. "[Lindembergue] Percebeu que havia feito uma grande burrada e não tinha mais como voltar", disse o advogado
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