Prefeito, contudo, afasta essa possibilidade em Pernambuco
PETISTA diz que as duas siglas saíram fortalecidas
Depois do êxito obtido dentro da eleição municipal recifense, onde sua indicação por João da Costa (PT) para sucedê-lo deu certo, o prefeito João Paulo (PT) fez uma avaliação do quadro nacional de seu partido. João Paulo ressaltou o “fortalecimento petista”, procurando enfatizar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dentre os partidos da base do Governo Lula, no âmbito nacional, o prefeito interpretou como um sinal verde para a formação da chapa para presidente da República para 2010 entre o seu partido, e o PMDB governista. Com fim das eleições, os peemedebistas conquistaram 1.203 prefeituras e os petistas, 557. Mas empataram em número de capitais: seis.
“Acho que a demonstração de força firmada entre PT e PMDB aceleram o processo de possibilidade para a formação de chapa nas eleições para presidente da República envolvendo os dois partidos”, disse, por telefone, de Brasília. Porém, João Paulo não condicionou a possibilidade da aliança PT-PMDB nacional trazer reflexos para a sucessão do Governo do Estado. “Esse processo está se revelando nacionalmente. Isso não acontece em Pernambuco”, avisou. Ainda na esfera nacional, outro aspecto destacado pelo prefeito João Paulo foi a consolidação da aliança firmada entre os demais partidos da base aliada que, somados, conseguiram eleger 20 dos 26 prefeitos das capitais.
“Prevaleceu o crescimento do PT nas grandes cidades, assim como de todos os partidos da base aliada”, contou. O petista explicou os motivos que levaram o eleitor a refletir nas urnas a aprovação do presidente Lula. “O momento que atravessa o País é muito bom. Vejamos a estabilidade econômica e o aumento da arrecadação dos municípios, por exemplo”, afirmou.
JARBASPrincipal liderança do PMDB no Estado, o senador Jarbas Vasconcelos disse ser “cedo” para avaliar as possíveis alianças para 2010. Segundo ele, as eleições mostraram que o seu partido continua “sem homogeniedade”, mas “forte nos estados”. Por isso, acredita na transição de correligionários para o palanque de José Serra (PSDB). “Serra é meu candidato e vou trabalhar para levar o PMDB para essa candidatura”, disse.
O peemedebista ainda fez um alerta a Lula: “O presidente percebeu que não é tão fácil transferir votos. A idéia de eleger Dilma Rousseff foi para o espaço”. Jarbas também mantém a postura de “avaliar” um possível convite para integrar uma chapa presidencial como vice.
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