FRANCISCO LUZ de Novo Hamburgo
Lewis Hamilton tratou de mostrar que não quer repetir 2007. O inglês foi amplamente soberano no GP da China deste domingo (19) e colocou uma mão na taça, já que abriu sete pontos de vantagem sobre Felipe Massa, que chegou em segundo. O brasileiro só conseguiu a colocação atrás de Hamilton pelo jogo de equipe da Ferrari, que obrigou Kimi Raikkonen a ceder a posição. O finlandês completou o pódio de uma corrida extremamente monótona.
As pouquíssimas emoções se restringiram à largada — e nem mesmo aos protagonistas do Mundial, nem a Raikkonen. Os três primeiros começaram de maneira tranqüila, enquanto Heikki Kovalainen e Fernando Alonso disputaram o quarto posto. Primeiro, o nórdico levou a melhor, mas o bicampeão fez uma bela ultrapassagem na longa reta e retomou seu lugar de início.Também no começo, o azarado Sébastien Bourdais, que largou em nono, tocou em Jarno Trulli, e arruinou a corrida de ambos. O francês ficou para trás, terminando apenas em 13º, enquanto o piloto da Toyota abandonou nos boxes, depois de tentar voltar à pista.
A dupla da BMW Sauber foi a única a ganhar posições no pelotão de frente. Tanto Nick Heidfeld, que começou em nono, como Robert Kubica, 11º, se aproveitaram da largada para aparecerem um pouco mais à frente, com o alemão em sexto e o polonês em nono.Depois disso, quase nada aconteceu. As cinco primeiras posições continuaram as mesmas após a série de paradas nos boxes — que começou com Mark Webber, na 12ª passagem, e viu os líderes fazendo os pit-stops a partir da 15ª.A monotonia era tanta que até mesmo o operador de dados da FIA se confundiu. Na 30ª volta, o placar com as posições da transmissão de televisão apareceu mostrando o resultado do 16º giro, com Kovalainen na frente. Algo irrelevante, mas que mereceu destaque pela completa falta de aspectos interessantes do GP.Que, a rigor, se restringiram a Kovalainen, mesmo. Depois da largada, o finlandês se manteve em quinto até a 35ª volta. De repente, seu pneu dianteiro direito furou, longe ainda dos boxes, e o piloto teve problemas para chegar até lá. Com a prova arruinada, Heikki deixou a prova no fim — o terceiro a não completar a corrida, já que Adrian Sutil também abandonou, no 15º giro.Com a segunda série de paradas completa, e sem novas mudanças, só restava ver qual seria a atitude da Ferrari, que via Raikkonen à frente de Massa. E o jogo de equipe prevaleceu: pouco a pouco, o brasileiro foi diminuindo a vantagem para o colega de time, até que consumou a ultrapassagem restando seis voltas para o final, com uma manobra segura no fim do retão.
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