O coronel da reserva da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, considera que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) cometeu pelo menos dois erros no caso do seqüestro da adolescente Eloá e sua amiga Nayara, ambas de 15 anos, em Santo André.
O primeiro foi permitir o retorno de Nayara ao cativeiro e não pedir prova de vida de Eloá, ao falar ontem pela manhã com o seqüestrador, após ter ouvido um suposto disparo de arma de fogo no apartamento onde as duas jovens eram mantidas reféns.
Segundo o coronel, o Gate não poderia ter deixado Nayara retornar ao cativeiro porque, além de ela ser menor de idade, isso só trouxe riscos adicionais e mais complexidade à operação. "A PM alega que apenas autorizou a aproximação dela do apartamento. Mas não foi o que aconteceu. Houve um erro objetivo e concreto", explicou Silva Filho. O ex-secretário ressaltou ainda que, se houve mesmo um tiro disparado ontem de manhã, o comandante da operação em Santo André deveria ter falado não apenas com o seqüestrador, mas também com as reféns. "Foi relatado por um oficial que houve um disparo de arma de fogo. Os PMs ligaram para Lindembergue e não pediram para falar com Eloá. Não pediram a prova de vida. Isso é básico", completou.Silva Filho acrescentou, no entanto, que uma operação dessa natureza é muito difícil de ser realizada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O primeiro foi permitir o retorno de Nayara ao cativeiro e não pedir prova de vida de Eloá, ao falar ontem pela manhã com o seqüestrador, após ter ouvido um suposto disparo de arma de fogo no apartamento onde as duas jovens eram mantidas reféns.
Segundo o coronel, o Gate não poderia ter deixado Nayara retornar ao cativeiro porque, além de ela ser menor de idade, isso só trouxe riscos adicionais e mais complexidade à operação. "A PM alega que apenas autorizou a aproximação dela do apartamento. Mas não foi o que aconteceu. Houve um erro objetivo e concreto", explicou Silva Filho. O ex-secretário ressaltou ainda que, se houve mesmo um tiro disparado ontem de manhã, o comandante da operação em Santo André deveria ter falado não apenas com o seqüestrador, mas também com as reféns. "Foi relatado por um oficial que houve um disparo de arma de fogo. Os PMs ligaram para Lindembergue e não pediram para falar com Eloá. Não pediram a prova de vida. Isso é básico", completou.Silva Filho acrescentou, no entanto, que uma operação dessa natureza é muito difícil de ser realizada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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