10/19/2008
PT Embora tenha conseguido eleger apenas oito prefeitos, mesmo número obtido na eleição de 2004, e perdido três vereadores no Recife, a performance do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais deste ano no Estado foi considerada “boa” por várias lideranças petistas, principalmente porque o PT conseguiu manter-se no comando da Capital pernambucana. No entanto, a perda de espaço no Legislativo recifense é motivo de preocupação e requer uma avaliação dos métodos utilizados durante a campanha. A presidente do PT municipal, Karla Menezes, já agendou para o início de novembro um seminário com a direção do partido, lideranças e os vereadores para discutir estratégias de fortalecimento para o Legislativo e outros temas referentes ao pleito.
Marileide Alves
Na análise do prefeito João Paulo (PT), apesar de ter sido um “bom resultado”, do ponto de vista do Executivo e Legislativo, o partido “carece de melhor representatividade”. “Ainda é bisonha a performance do PT com relação aos 184 municípios do Estado”, comentou. Já do ponto de vista do PT “solo”, João Paulo considera que o partido deu passos largos. “Com a política de alianças, teve um passo maior”, avaliou. Sozinho, o PT lançou 32 candidatos a prefeito no Estado (elegeu oito). Com aliados fez 71 gestores e ainda elegeu 12 vice-prefeitos. A sigla ainda ampliou o número de vereadores em Pernambuco de 86 para 109. “Temos que fazer uma avaliação do resultado em todo o Estado e montar uma estratégia para o futuro”, defende João Paulo.
O secretário das Cidades, Humberto Costa (PT), também enxerga essa necessidade e diz que a legenda já se utiliza desse método. “É sempre bom fazer (avaliação) e o partido tem feito sempre. O resultado, na realidade, foi fruto de um trabalho que foi feito, fizemos composições e tivemos bons resultados. Em municípios que nas últimas eleições tivemos resultados pífios, nessa melhoramos a votação, como Jaboatão dos Guararapes, com André Campos (PT) e Paulista, com Sérgio Leite (PT). Em outros, perdemos por pequenas diferenças”, disse, enfatizando que a agremiação se fortaleceu e, assim, melhora as chances de vitória nas próximas disputas.
Para o presidente estadual da sigla, Jorge Perez, o PT “mostrou a força ao ampliar o número de vereadores na Região Metropolitana”. “O PT saiu mais forte dessa eleição. O desempenho foi razoavelmente maior do que a eleição passada”, analisou. O PT elegeu os prefeitos do Recife, Surubim, Agrestina, Tuparetama, Águas Belas, Itamaracá, Orocó e Trindade. Perdeu o município de Bezerros e já havia perdido Caetés, quando Zé da Luz trocou o PT pelo PSB. Na avaliação de Perez, a eleição deste ano foi marcada pela “despolitização”. Segundo ele, embora os candidatos tenham feito uma “campanha corretamente, debatendo os aspectos positivos da gestão”, faltou discurso político. “Não que isso tenha sido errado, mas deu-se pouca importância ao debate político. Foi despolitizado. Só se politizou com o episódio da cassação, mas muito pouco”, opinou. Jorge disse que o partido ainda não tem uma leitura acabada da eleição e que ainda fará uma avaliação do pleito
Marileide Alves
Na análise do prefeito João Paulo (PT), apesar de ter sido um “bom resultado”, do ponto de vista do Executivo e Legislativo, o partido “carece de melhor representatividade”. “Ainda é bisonha a performance do PT com relação aos 184 municípios do Estado”, comentou. Já do ponto de vista do PT “solo”, João Paulo considera que o partido deu passos largos. “Com a política de alianças, teve um passo maior”, avaliou. Sozinho, o PT lançou 32 candidatos a prefeito no Estado (elegeu oito). Com aliados fez 71 gestores e ainda elegeu 12 vice-prefeitos. A sigla ainda ampliou o número de vereadores em Pernambuco de 86 para 109. “Temos que fazer uma avaliação do resultado em todo o Estado e montar uma estratégia para o futuro”, defende João Paulo.
O secretário das Cidades, Humberto Costa (PT), também enxerga essa necessidade e diz que a legenda já se utiliza desse método. “É sempre bom fazer (avaliação) e o partido tem feito sempre. O resultado, na realidade, foi fruto de um trabalho que foi feito, fizemos composições e tivemos bons resultados. Em municípios que nas últimas eleições tivemos resultados pífios, nessa melhoramos a votação, como Jaboatão dos Guararapes, com André Campos (PT) e Paulista, com Sérgio Leite (PT). Em outros, perdemos por pequenas diferenças”, disse, enfatizando que a agremiação se fortaleceu e, assim, melhora as chances de vitória nas próximas disputas.
Para o presidente estadual da sigla, Jorge Perez, o PT “mostrou a força ao ampliar o número de vereadores na Região Metropolitana”. “O PT saiu mais forte dessa eleição. O desempenho foi razoavelmente maior do que a eleição passada”, analisou. O PT elegeu os prefeitos do Recife, Surubim, Agrestina, Tuparetama, Águas Belas, Itamaracá, Orocó e Trindade. Perdeu o município de Bezerros e já havia perdido Caetés, quando Zé da Luz trocou o PT pelo PSB. Na avaliação de Perez, a eleição deste ano foi marcada pela “despolitização”. Segundo ele, embora os candidatos tenham feito uma “campanha corretamente, debatendo os aspectos positivos da gestão”, faltou discurso político. “Não que isso tenha sido errado, mas deu-se pouca importância ao debate político. Foi despolitizado. Só se politizou com o episódio da cassação, mas muito pouco”, opinou. Jorge disse que o partido ainda não tem uma leitura acabada da eleição e que ainda fará uma avaliação do pleito
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