13/10/2008
Ao assumir a presidência da República, em 1° de janeiro de 2003, o senhor Luiz Inácio da Silva encontrou um país marcado pelo famigerado Proer e pelo dólar a R$ 2,00, dois verdadeiros absurdos à luz da retórica da época. Há, no entanto, até hoje, observadores seguros de que não fosse o tal Proer – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, a bancarrota do setor seria irrefreável, levando o país ao caos.
Repita-se, então, a pergunta do título: Fernando Henrique Cardoso está de volta?
Compreenda-se o porquê da dúvida: autorizou-se a redução do depósito compulsório dos estabelecimentos bancários junto ao Banco Central, e este a redescontar títulos de crédito em poder dos pequenos bancos, o que, vale considerar, é um grande apoio, aquiesça-se. Por outro lado, o dólar, que chegou a R$ 1,559, esteve nessa quarta-feira a expressivos R$ 2,45.
Se Fernando Henrique Cardoso não está de volta, será que a crise norte-americana “atravessou” o Atlântico?
Ou, será que, no caso da atual cotação do dólar, revigorou-se no presidente Luiz Inácio da Silva o antigo hábito de superar o presidente que o antecedeu?
A indagação acima é do publicitário Marcelo Alcoforado, no seu artigo de hoje postado no blog. Ele estranha a maneira como o governo Lula está administrando a crise que se alastra pelo mundo, no que se refere a medidas preventivas aqui no Brasil, especificamente no setor bancário. Leia o artigo na íntegra para uma melhor compreensão e análise. Boa leitura!
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