Chico Farias/Arquivo Folha
GOVERNADOR foi a Brasília e reuniu-se com os verdes. João Braga também
ED RUAS
O governador Eduardo Campos (PSB) deu o primeiro passo, ontem, para aumentar sua base de apoio para 2010. O socialista participou de um encontro, em Brasília, com representantes do PV de Pernambuco para questionar se haveria “impedimentos” para a realização de uma aliança. Foi a primeira reunião entre integrantes das siglas e, mesmo em estado “embrionário”, o resultado para ambas as partes teria sido satisfatório. Sentaram-se à mesa, além do governador, o secretário de Relações Institucionais, Sileno Guedes (PSB); o vereador Augusto Carreras (PV); e o presidente estadual dos verdes, João Braga. O principal empecilho está no grupo ligado ao vereador Daniel Coelho (PV), opositor ferrenho aos governos Estadual e Federal.
Questionado sobre o assunto, Braga esquivou-se, mas não desmentiu a informação sobre o engajamento da sua sigla ao Governo. “Essas articulações, o caminho do partido será definido pela nova executiva, que será escolhida após o dia 14 de novembro. Por enquanto não há nada definido nesse sentido”, tergiversou.
Augusto Carreras declarou que conversa com Eduardo Campos, mas não especificamente com essa finalidade. Ao contrário de Braga, que negou a viagem a Brasília, o vereador confirmou estar na Capital Federal. Assim como o presidente dos verdes, o parlamentar evitou responder aos questionamentos. “Conversei com o governador, mas não tem nada disso”, garantiu.
Porém, Eduardo Campos, articulador do encontro, teria sido claro ao questionar se a idéia poderia realmente “avançar” para poder “contar com o apoio do PV”. Os líderes verdes deveriam sondar entre os correligionários como a proposta seria aceita.
A último “cabo-de-guerra” envolvendo o PV ocorreu pouco antes das eleições municipais. Embora parte dos verdes, entre eles Daniel Coelho, discordasse de uma aliança com o PPS, o partido acabou optando pela candidatura de Raul Jungmann (PPS). Mas o pós-comunista viu-se obrigado a abandonar o pleito por falta de recursos financeiros. Isso deflagrou uma discussão sobre o candidato que receberia o apoio das duas legendas. Após muitas especulações, idas e vindas, o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PSC) acabou sendo o escolhido.
Considerada uma legenda de médio porte, a entrada do PV no bloco governista poderia enfraquecer a estratégia pré-elaborada pelos caciques da extinta União por Pernambuco, de reaglutinar as legendas para fortalecer uma candidatura única contra Eduardo Campos, em 2010.
Questionado sobre o assunto, Braga esquivou-se, mas não desmentiu a informação sobre o engajamento da sua sigla ao Governo. “Essas articulações, o caminho do partido será definido pela nova executiva, que será escolhida após o dia 14 de novembro. Por enquanto não há nada definido nesse sentido”, tergiversou.
Augusto Carreras declarou que conversa com Eduardo Campos, mas não especificamente com essa finalidade. Ao contrário de Braga, que negou a viagem a Brasília, o vereador confirmou estar na Capital Federal. Assim como o presidente dos verdes, o parlamentar evitou responder aos questionamentos. “Conversei com o governador, mas não tem nada disso”, garantiu.
Porém, Eduardo Campos, articulador do encontro, teria sido claro ao questionar se a idéia poderia realmente “avançar” para poder “contar com o apoio do PV”. Os líderes verdes deveriam sondar entre os correligionários como a proposta seria aceita.
A último “cabo-de-guerra” envolvendo o PV ocorreu pouco antes das eleições municipais. Embora parte dos verdes, entre eles Daniel Coelho, discordasse de uma aliança com o PPS, o partido acabou optando pela candidatura de Raul Jungmann (PPS). Mas o pós-comunista viu-se obrigado a abandonar o pleito por falta de recursos financeiros. Isso deflagrou uma discussão sobre o candidato que receberia o apoio das duas legendas. Após muitas especulações, idas e vindas, o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PSC) acabou sendo o escolhido.
Considerada uma legenda de médio porte, a entrada do PV no bloco governista poderia enfraquecer a estratégia pré-elaborada pelos caciques da extinta União por Pernambuco, de reaglutinar as legendas para fortalecer uma candidatura única contra Eduardo Campos, em 2010.
Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário