Em sua primeira aparição pública, após a polêmica reportagem da revista Veja, na qual é acusado de comandar uma rede de espionagem, o delegado federal Protógenes Queiroz repudiou “com veemência” o teor do texto. “Mais uma vez a Veja presta um desserviço ao País e ao povo brasileiro. Não sei a serviço de quem”, disse, ontem, antes de participar do ciclo de debates sobre “Corrupção nos negócios”, na UFPE.
O delegado reiterou tudo o que disse à reportagem da Folha de Pernambuco, no último domingo, teceu elogios ao presidente Lula (PT) e às autoridades citadas na reportagem, e insinuou mais uma vez o suposto “interesse político” por trás da reportagem. “Um presidente que mais trabalhou neste País, e tentam achincalhá-lo aqui na revista! Mais adiante (a reportagem) traz outras autoridades que prestaram serviço relevantes, como a ministra Dilma Rousseff, uma das maiores ministras da Casa Civil que o Brasil já teve. Ninguém fez mais do que essa mulher”, elogiou, enfatizando que a Veja busca “fabricar escândalo tentando antecipar a eleição de 2010, porque a ministra está subindo nas pesquisas”.
Protógenes afirmou que não teme uma devassa em sua vida e disse que seu sigilo telefônico foi quebrado desde a deflagração da Operação Satiagraha.
Ontem, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Corrêa, sugeriu que as denúncias da Veja resultaram do vazamento de dados por meio da Justiça ou da CPI dos Grampos. “Não posso afirmar, mas me parece que o juiz tinha tomado a decisão de levantar o sigilo, até porque os autos estão na Justiça há vários dias, e teria encaminhado cópias também à CPI”, disse Corrêa. Segundo ele, nos próximos dias será concluído o inquérito referente ao vazamento de informações da Satiagraha. “Só sei que eu não vazei”, afirmou Protógenes.
Citado na reportagem como uma das vítimas da “espionagem” do delegado, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) acusou Protógenes de agir “a serviço” de uma determinada ala do Governo com vistas à sucessão de Lula. Mas não se referiu diretamente a quem o policial estaria subordinado.
“Não vou polemizar com o senador Heráclito Fortes, que merece o meu respeito. Acredito que é um entendimento, a princípio, equivocado que mais tarde ele vai praticamente refazer esse posicionamento. Não há nenhuma proteção de ala do Governo. Não sou polícia de governo nenhum, não faço parte de nenhum exército pretoriano, de nenhuma guarda pretoriana de ninguém. Sou servidor público. Estou exercendo minhas funções em prol do povo brasileiro. Não sirvo a partido político”, concluiu.
O delegado reiterou tudo o que disse à reportagem da Folha de Pernambuco, no último domingo, teceu elogios ao presidente Lula (PT) e às autoridades citadas na reportagem, e insinuou mais uma vez o suposto “interesse político” por trás da reportagem. “Um presidente que mais trabalhou neste País, e tentam achincalhá-lo aqui na revista! Mais adiante (a reportagem) traz outras autoridades que prestaram serviço relevantes, como a ministra Dilma Rousseff, uma das maiores ministras da Casa Civil que o Brasil já teve. Ninguém fez mais do que essa mulher”, elogiou, enfatizando que a Veja busca “fabricar escândalo tentando antecipar a eleição de 2010, porque a ministra está subindo nas pesquisas”.
Protógenes afirmou que não teme uma devassa em sua vida e disse que seu sigilo telefônico foi quebrado desde a deflagração da Operação Satiagraha.
Ontem, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Corrêa, sugeriu que as denúncias da Veja resultaram do vazamento de dados por meio da Justiça ou da CPI dos Grampos. “Não posso afirmar, mas me parece que o juiz tinha tomado a decisão de levantar o sigilo, até porque os autos estão na Justiça há vários dias, e teria encaminhado cópias também à CPI”, disse Corrêa. Segundo ele, nos próximos dias será concluído o inquérito referente ao vazamento de informações da Satiagraha. “Só sei que eu não vazei”, afirmou Protógenes.
Citado na reportagem como uma das vítimas da “espionagem” do delegado, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) acusou Protógenes de agir “a serviço” de uma determinada ala do Governo com vistas à sucessão de Lula. Mas não se referiu diretamente a quem o policial estaria subordinado.
“Não vou polemizar com o senador Heráclito Fortes, que merece o meu respeito. Acredito que é um entendimento, a princípio, equivocado que mais tarde ele vai praticamente refazer esse posicionamento. Não há nenhuma proteção de ala do Governo. Não sou polícia de governo nenhum, não faço parte de nenhum exército pretoriano, de nenhuma guarda pretoriana de ninguém. Sou servidor público. Estou exercendo minhas funções em prol do povo brasileiro. Não sirvo a partido político”, concluiu.
Folha de Pernambuco
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