O governador Eduardo Campos (PSB) abandonou o tom administrativo de sua maratona pelo Sertão, subiu no palanque, e contra-atacou a oposição, ontem, neste município. Pressionado por auxiliares para rebater as declarações de que estaria fazendo “turismo” na região, Eduardo foi duro nas críticas, como nunca havia feito em sua gestão. Afirmou já ter feito mais pelo Sertão em dois anos do que fizeram em oito os governos Jarbas Vasconcelos (PMDB)/Mendonça Filho (DEM); ironizou as constantes viagens do senador a Portugal; contestou a venda da Celpe e de parte da Compesa; menosprezou a deputada Terezinha Nunes (PSDB) e ainda brincou: “Estou mostrando que para fazer turismo não precisa ir a Lisboa ou Miami, pode vir para o Sertão”.
O ataque foi dividido em dois momentos: durante entrevista na Rádio Comunitária São José FM e na inauguração de uma quadra na escola estadual Dr. Walmyr Campos. Eduardo foi bastante ácido, chegando a lembrar o então candidato de 2006. “Nós construímos a maior vitória política da história de Pernambuco, mas não fico olhando para o passado; calcei as sandálias da humildade. A vida real (do Sertão) não é o que passava na TV. Entre o que eles disseram ter feito e o que ele fizeram há muita diferença. Ninguém me levará a fazer com meus adversários o que eles fizeram durante oito anos com meu avô (o ex-governador Miguel Arraes, falecido em 2005)”, queixou-se o socialista.
Uma fonte do alto escalão palaciano revelou que Eduardo está muito irritado com a oposição. Segundo essa fonte, os secretários já estavam cobrando do chefe um posicionamento firme. Eduardo acusou os adversários de perderem para ele no Sertão por terem entrado na disputa de “salto alto”. “Quem achava que estava muito alto, levou um baque grande. Tiveram oito anos... Agora, que eu só vou com dois, eles estão nesse aperreio todo. Eles falam isso só porque ando pelo Sertão. Se eu ficasse no Recife, nas festas dos ‘graúdos e casacudos’, ninguém falava nada. A gente sabe quem vai fazer turismo em Portugal...”, bateu Eduardo, numa referência às frequentes viagens do senador Jarbas Vasconcelos a Lisboa.
Para embasar suas críticas, o governador citou ações polêmicas da administração anterior. “Eles privatizaram a Celpe e o povo se queixa da conta de luz. Tinham o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso PSDB e do vice, Marco Maciel (DEM), que é pernambucano, e nada. Não tenho culpa se eles não cuidaram das pessoas. Me deixem trabalhar”, cobrou o socialista, que ainda fez pouco caso das declarações de Terezinha Nunes: “Peço desculpas se o êxito do meu governo está aperreando alguma deputada”.
O ataque foi dividido em dois momentos: durante entrevista na Rádio Comunitária São José FM e na inauguração de uma quadra na escola estadual Dr. Walmyr Campos. Eduardo foi bastante ácido, chegando a lembrar o então candidato de 2006. “Nós construímos a maior vitória política da história de Pernambuco, mas não fico olhando para o passado; calcei as sandálias da humildade. A vida real (do Sertão) não é o que passava na TV. Entre o que eles disseram ter feito e o que ele fizeram há muita diferença. Ninguém me levará a fazer com meus adversários o que eles fizeram durante oito anos com meu avô (o ex-governador Miguel Arraes, falecido em 2005)”, queixou-se o socialista.
Uma fonte do alto escalão palaciano revelou que Eduardo está muito irritado com a oposição. Segundo essa fonte, os secretários já estavam cobrando do chefe um posicionamento firme. Eduardo acusou os adversários de perderem para ele no Sertão por terem entrado na disputa de “salto alto”. “Quem achava que estava muito alto, levou um baque grande. Tiveram oito anos... Agora, que eu só vou com dois, eles estão nesse aperreio todo. Eles falam isso só porque ando pelo Sertão. Se eu ficasse no Recife, nas festas dos ‘graúdos e casacudos’, ninguém falava nada. A gente sabe quem vai fazer turismo em Portugal...”, bateu Eduardo, numa referência às frequentes viagens do senador Jarbas Vasconcelos a Lisboa.
Para embasar suas críticas, o governador citou ações polêmicas da administração anterior. “Eles privatizaram a Celpe e o povo se queixa da conta de luz. Tinham o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso PSDB e do vice, Marco Maciel (DEM), que é pernambucano, e nada. Não tenho culpa se eles não cuidaram das pessoas. Me deixem trabalhar”, cobrou o socialista, que ainda fez pouco caso das declarações de Terezinha Nunes: “Peço desculpas se o êxito do meu governo está aperreando alguma deputada”.
Folha de Pernambuco
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