Dados do IBGE apontam que, em 2006, 10,38% da população brasileira se declarou analfabeta absoluta, ou seja, não sabe ler ou escrever | |
Lucia Miranda Agência Nordeste |
BRASÍLIA - O analfabeto brasileiro tem cor, condição social e moradia no Brasil. De acordo com Timothy Ireland, especialista em educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, o analfabeto brasileiro, em sua maior parte, é nordestino, negro, de baixa renda, com idades entre 40 e 45 anos.
“A questão do analfabetismo sempre foi minimizada como um direito, mas ela é fundamental para que o cidadão participe de forma democrática. Hoje vivemos na sociedade da informação e do conhecimento, a pessoa que não tem acesso à escrita e à leitura acaba excluída de informações que são necessárias para garantir todos os outros direitos, a saúde, a participação política na sociedade. No Brasil, a incidência do analfabetismo atinge os negros, os pobres e os nordestinos de forma mais cruel”, avaliou Ireland, nesta terça feira, quando se comemora o Dia Internacional da Alfabetização.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que, em 2006, 10,38% da população brasileira se declarou analfabeta absoluta, ou seja, não sabe ler ou escrever. Entre os negros e pardos, o analfabetismo é duas vezes maior do que entre os brancos.
O percentual representa 14,3 milhões de brasileiros. Se considerarmos apenas as áreas rurais, esse índice dobra para 25% de acordo com o relatório de monitoramento do programa Educação Para Todos, da Unesco.
“A questão do analfabetismo sempre foi minimizada como um direito, mas ela é fundamental para que o cidadão participe de forma democrática. Hoje vivemos na sociedade da informação e do conhecimento, a pessoa que não tem acesso à escrita e à leitura acaba excluída de informações que são necessárias para garantir todos os outros direitos, a saúde, a participação política na sociedade. No Brasil, a incidência do analfabetismo atinge os negros, os pobres e os nordestinos de forma mais cruel”, avaliou Ireland, nesta terça feira, quando se comemora o Dia Internacional da Alfabetização.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que, em 2006, 10,38% da população brasileira se declarou analfabeta absoluta, ou seja, não sabe ler ou escrever. Entre os negros e pardos, o analfabetismo é duas vezes maior do que entre os brancos.
O percentual representa 14,3 milhões de brasileiros. Se considerarmos apenas as áreas rurais, esse índice dobra para 25% de acordo com o relatório de monitoramento do programa Educação Para Todos, da Unesco.
Um comentário:
Parabéns pela Matéria Josélia. Esse tipo de indice, é algo alarmante e que merece atenção especial das autoridades governamentais com certeza.
Abraços,
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