Presidente nacional do PSB, o governador admite que a atitude do presidenciável vai de encontro às suas bandeiras. Nas últimas semanas, Ciro disparou subsequentes ataques ao pré-candidato do PSDB ao Planalto, governador José Serra (PSDB). Disse que o tucano “era feio, mas na alma que no rosto” e acusou-o de ter sido ministro da Saúde de um Governo (do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) “que quebrou três vezes o Brasil”. Na última quinta, classificou o gestor de São Paulo de “ameaça” ao País.
Ciro ainda não bateu o martelo se optará pela disputa nacional ou se aceitará a postulação do governo de São Paulo, como pretende o presidente Lula. Enquanto isso, o senador Eduardo Suplicy (PT) colocou, quinta-feira, seu nome à disposição para encabeçar uma chapa estadual petista em São Paulo. O fato, segundo Campos, não reduz as chances de Gomes candidatar-se a governador daquele estado.
“Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Acho que é um direito do senador, mas eu não vou ficar discutindo sobre a política de São Paulo porque, para isso, o PSB tem uma direção local que sabe o que fazer”, ponderou. Ele lembrou que manterá a postura de só discutir questões da política nacional com o presidente Lula e com o mandatário do PT, Ricardo Berzoini, reservando a si o direito de não entrar no mérito “pelos jornais”.
Folha de Pernambuco
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