Um lugar dedicado a preservar a memória de um dos religiosos mais queridos do Nordeste está abandonado. Mofo, rachaduras e ferrugem - é assim que está o Museu de Frei Damião, no Recife. No local estão guardados móveis, roupas, fotos, objetos pessoais e outros que ele usava na celebração das missas. Doze anos depois da morte, o frade capuchinho continua sendo adorado como um santo pelos nordestinos. Mas, nem a fé, nem a devoção puderam impedir os efeitos que a falta de manutenção causaram no museu, que funciona numa casa no convento de São Félix de Cantalice, onde ele passou os últimos anos de vida. E a falta de cuidado ameaça tudo isto. A pintura do museu está descascando, mas do lado de fora, a situação é pior. Na fachada, mofo e rachaduras que também avançam nas colunas que sustentam o telhado. A ferrugem corrói as luminárias e não poupa a estrutura metálica do telhado, que é muito pesada e está provocando rachaduras na laje. “Nós esperamos um apoio das pessoas que possam nos ajudar de alguma construtora. Nós não temos nenhum meio de manutenção do museu. Precisaríamos desse socorro e dessa ajuda”, explicou o frei Rinaldo. (Pe 360graus)
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