Marco religioso e turístico do Rio, a Igreja Nossa Senhora da Penha, na Zona Norte, vem sendo usada por traficantes de drogas de favelas para monitorar a movimentação de policiais na região. A informação foi confirmada ontem pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, durante a procissão da 374ª Festa de Nossa Senhora da Penha, que passou por várias ruas do bairro - muitas delas palco da mais recente guerra travada entre gangues de traficantes e a polícia. Erguido sobre um monte rochoso, o santuário é cercado por favelas e tem vista panorâmica de vários bairros da área.
"Quando há algum problema qualquer, eles (traficantes) usam a torre para olhar quem está chegando", afirmou o arcebispo, que não soube informar, no entanto, se os traficantes entram armados nas dependências da igreja. "Essas coisas acontecem em tudo quanto é lado. Não só em igrejas, mas também em casas e outros locais. Faz parte dessa guerra urbana. Acho que é uma preocupação de todos nós. A Igreja não está isenta disso".
Dom Orani tambémconfirmou que já conversou com autoridades estaduais e municipais sobre o assunto. Disse que não iria pedir aumento do policiamento no local, ressaltando que isso não era atribuição sua. "Como cidadão, a gente também tem direito de reclamar e de dizer. Já conversamos sobre isso. Não é novidade nem para o governo do estado e nem o municipal", afirmou.
Entre as favelas que cercam o santuário, estão a Vila Cruzeiro, o Cariri, o Morro da Caixa d'Água e o Morro do Alemão - todas dominadas por traficantes de drogas. Um dos acessos à igreja, a Avenida Braz de Pina tinha um caveirão (veículo blindado da Polícia Militar) e outras duas viaturas da PM estacionados em frente ao parque Ary Barroso e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. Na sexta-feira, houve intenso tiroteio entre policiais e traficantes no local.
O arcebispo também falou sobre a guerra do Rio na homilia. "Vamos todos juntos, nessa grande cidade, construir essa paz". (Diário de Pernambuco)
"Quando há algum problema qualquer, eles (traficantes) usam a torre para olhar quem está chegando", afirmou o arcebispo, que não soube informar, no entanto, se os traficantes entram armados nas dependências da igreja. "Essas coisas acontecem em tudo quanto é lado. Não só em igrejas, mas também em casas e outros locais. Faz parte dessa guerra urbana. Acho que é uma preocupação de todos nós. A Igreja não está isenta disso".
Dom Orani tambémconfirmou que já conversou com autoridades estaduais e municipais sobre o assunto. Disse que não iria pedir aumento do policiamento no local, ressaltando que isso não era atribuição sua. "Como cidadão, a gente também tem direito de reclamar e de dizer. Já conversamos sobre isso. Não é novidade nem para o governo do estado e nem o municipal", afirmou.
Entre as favelas que cercam o santuário, estão a Vila Cruzeiro, o Cariri, o Morro da Caixa d'Água e o Morro do Alemão - todas dominadas por traficantes de drogas. Um dos acessos à igreja, a Avenida Braz de Pina tinha um caveirão (veículo blindado da Polícia Militar) e outras duas viaturas da PM estacionados em frente ao parque Ary Barroso e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. Na sexta-feira, houve intenso tiroteio entre policiais e traficantes no local.
O arcebispo também falou sobre a guerra do Rio na homilia. "Vamos todos juntos, nessa grande cidade, construir essa paz". (Diário de Pernambuco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário