EX-MINISTRO deverá assumir processo sobre o PAN 2007 |
Apesar de ter saído recentemente do Governo, José Múcio já defende o TCU das críticas em relação à paralisação de projetos federais incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por suspeita de superfaturamento. Segundo ele, as tarefas do Tribunal são claras e fiscalizar as obras é cumprir as determinações do Legislativo. “No cumprimento dessa determinação você precisa, às vezes, paralisar uma obra. E além de fiscalizar, o Tribunal tem também o papel de dirimir as dúvidas”, argumentou.
Um dos maiores críticos é justamente o presidente Lula, que pede pressa no andamento e conclusão das obras. “Ele está no papel de presidente, de querer concluir as obras. Estava falando com o ministro do Planejamento (Paulo Bernardo), que precisamos é conversar mais. Não é para mudar as regras, é para conversar sobre elas, ver onde dá para agilizar, estreitar os laços”, explicou.
Múcio deve ter como uma de suas primeiras tarefas analisar os processos que tratam de supostas irregularidades cometidas por ex-colegas de Esplanada durante os jogos Pan-Americanos de 2006, realizados no Rio de Janeiro. Há denúncias de superfaturamento, irregularidades em licitações e equipamentos comprados que não chegaram a ser utilizados durante os jogos. Múcio deve herdar os processos porque passou a ocupar a vaga do ex-ministro Marcos Villaça, que se aposentou. Villaça era responsável pela análise das ações.
Pelas regras do TCU, ele tem liberdade para se declarar impedido de analisar os processos, se realmente for escolhido o relator.
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