O governo espera reduzir a demanda por energia em 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 MW, megawatts) ou o suficiente para abastecer uma cidade com cinco milhões de habitantes. No Sul, a previsão é de 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas.
A demanda é o conceito que define a quantidade máxima de energia que é exigida do sistema elétrico em um determinado momento do dia, geralmente entre 17h e 22h. Na última quinta-feira, por exemplo, a demanda máxima por energia no Sistema Interligado (todo o país menos região Norte) foi 62.230 MW (megawatts), registrada às 19h11.
Na média dos últimos dez anos, segundo o Ministério de Minas e Energia, a redução da demanda tem sido de 4,7% durante o horário de verão. Com isso, aproximadamente 2.000 MW deixaram de ser gerados. De acordo com o ministério, essa quantidade de energia equivale a 65% da demanda do Rio de Janeiro ou 85% da demanda de Curitiba (PR).
O horário não é adotado nas regiões Nordeste e Norte porque os Estados estão mais próximos da linha do Equador e, por isso, a quantidade de horas do dia com luminosidade natural varia muito pouco ao longo do ano. Nos Estados mais distantes da linha do Equador, os dias são mais longos no verão e mais curtos no inverno.
Segundo o clínico geral do Hospital das Clínicas Jacob Faintuch, o hormônio melatonina, acionado pela falta de luz, é alterado com a mudança de horário. “O ideal é evitar situações estimulantes no fim da tarde ou na parte da noite”, afirma. Ele explica que, quanto maior o estímulo, mais difícil é para o organismo relaxar.
Em São Paulo, o Metrô, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) vão estender o horário de operação em São Paulo. À meia-noite, a circulação de trens continuará normal.
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