sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Greve encerra para bancos privados em PE

Encerrada a greve dos bancos privados em Pernambuco. Os públicos Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Nordeste (BNB) e Banco do Brasil (BB) mantêm a paralisação no dia de hoje. Com esse resultado, o Estado se junta à Brasília e Maranhão e mantêm a posição contrária à proposta apresentada para o BB. Enquanto isso, “gigantes”, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro, encerraram a greve em todas as instituições com exceção da CEF. Hoje, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco realiza assembleia às 18h para avaliar o resultado das negociações nacionais e definir se mantém a suspensão das atividades na próxima terça-feira após o feriado ou se encerra as manifestações, que já duram 16 dias.

Em votação bastante apertada - a contagem foi repetida cinco vezes, os bancários pernambucanos de instituições privadas e públicas aceitaram proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O acordo prevê reajuste salarial de 6%, o que representa aumento real de 1,5%, e a simplificação da regras de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), agora baseado no percentual do lucro das instituições. A categoria ainda obteve outros benefícios, como a ampliação da licença-maternidade para seis meses. A votação também teve um tom eleitoral, haja vista a quantidade de representantes que vestiam camisas de chapas presidenciais para o pleito que ocorrerá nos dias 28 e 29 deste mês.

“A proposta do Banco do Brasil não ajustou algumas amarrações que Pernambuco defendia. Nós pedimos um novo Plano de Cargos e Salários desde 2003. Eles se comprometeram a renovar o plano até junho de 2010, mas nós não acreditamos. Foi feita essa proposta em 2005 e não foi cumprida. Amanhã (hoje), nós avaliamos o resultado das posições dos mais de 150 sindicatos espalhados em todo o País para decidir se a greve continua”, disse o presidente do sindicato, Marlos Guedes. Além desse ponto, a instituição propôs aumento inicial de 9% no salário inicial e a contratação de 5 mil bancários em 2010 e outros 5 mil em 2011. O banco também prometeu apresentar uma cláusula sobre assédio moral.

A negociação com a Caixa e com o BNB não avançou porque nenhuma nova proposta foi apresentada à categoria. Manteve-se o plano colocado no dia 1° de outubro, deixando de lado questões específicas.

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