Em votação bastante apertada - a contagem foi repetida cinco vezes, os bancários pernambucanos de instituições privadas e públicas aceitaram proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O acordo prevê reajuste salarial de 6%, o que representa aumento real de 1,5%, e a simplificação da regras de pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), agora baseado no percentual do lucro das instituições. A categoria ainda obteve outros benefícios, como a ampliação da licença-maternidade para seis meses. A votação também teve um tom eleitoral, haja vista a quantidade de representantes que vestiam camisas de chapas presidenciais para o pleito que ocorrerá nos dias 28 e 29 deste mês.
“A proposta do Banco do Brasil não ajustou algumas amarrações que Pernambuco defendia. Nós pedimos um novo Plano de Cargos e Salários desde 2003. Eles se comprometeram a renovar o plano até junho de 2010, mas nós não acreditamos. Foi feita essa proposta em 2005 e não foi cumprida. Amanhã (hoje), nós avaliamos o resultado das posições dos mais de 150 sindicatos espalhados em todo o País para decidir se a greve continua”, disse o presidente do sindicato, Marlos Guedes. Além desse ponto, a instituição propôs aumento inicial de 9% no salário inicial e a contratação de 5 mil bancários em 2010 e outros 5 mil em 2011. O banco também prometeu apresentar uma cláusula sobre assédio moral.
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