FERAS pedem o adiamento da segunda fase do vestibular da Universidade Federal |
A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceria amanhã e domingo, foi remarcada para a primeira quinzena de novembro. A meta é tentar antecipar ao máximo a realização do exame e, segundo um assessor do ministro da Educação, Fernando Haddad, “realizar a prova nos dias 7 e 8 de novembro”, logo após o feriado de Finados, dia 2 de novembro. O exame foi cancelado na madrugada de ontem depois que a reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” alertou o Ministério da Educação (MEC) para o vazamento das provas já impressas, e os técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), órgão responsável pela elaboração do Enem, comprovaram que havia mesmo quebra de sigilo. Haddad ordenou ao Inep que o instituto dê “prioridade máxima” à preparação da nova prova.
O Inep dispõe de um banco com cerca de duas mil questões que podem ser usadas em novas versões da prova. Mas, mesmo com esse banco, é preciso um tempo para a seleção, montagem e impressão. Haddad estima que, mesmo com um mês de atraso na realização da prova, será possível divulgar os resultados em uma data bem próxima da que havia sido estabelecida antes do vazamento. Já os itens do exame que vazaram servirão, agora, segundo o ministro, para um simulado, que está disponível no site do Inep e do MEC (www.mec.gov.br ou www. inep.gov.br).
Dentre as onze edições do Enem, a deste ano foi reformulada e registrou o maior número de inscritos: 4.147.527 milhões de 1,8 mil cidades brasileiras. Entre os 231 mil alunos inscritos em Pernambuco está a estudante Emmanuely dos Santos, de 16 anos, que ficou triste com o cancelamento. “É revoltante, pois a gente se prepara emocionalmente e estuda todo o conteúdo para receber essa notícia”, reclamou. Já a vestibulanda de Medicina Mayra Felix, 16, adorou o adiamento. “Agora terei mais tempo para estudar”, resumiu. “Os prazos dos vestibulares ficarão muito próximos e a carga horária, pesada. Por outro lado, os alunos poderão revisar os conteúdos. O certo é que a imagem do Enem ficou manchada”, disse o coordenador de Geografia do Espaço Ciência, Edmário Menezes.
Folha de Pernambuco
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