Mesmo abortada, na Câmara dos Deputados, a derradeira tentativa dos parlamentares de colocar em tramitação um projeto de reforma política para o País, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi à tribuna, ontem, desferir ataques contra a proposta. O peemedebista classificou como “engodo” os novos trabalhos que estão em andamento para ressucitar a discussão a tempo de aprovar novas regras para a eleição do ano que vem. “É vergonhoso chamar esse arremedo de reforma política”, criticou Jarbas. Para ele, a criação da janela partidária e a redução do tempo de filiação são os pontos críticos da nova etapa de debates, que, caso aprovados, só contribuirão para um maior desgaste do legislativo.
“É esta maioria pulverizada da Câmara que pretende aprovar dois absurdos: a ‘janela da infidelidade’, que abre espaço para o o troca-troca partidário, e a redução para seis meses do prazo exigido para a filiação de candidatos, que hoje deve ocorrer um ano antes das eleições. São duas medidas que fragilizam as legendas e mantêm espaços para que os casuísmos permaneçam”, justificou Jarbas. Aproveitando a ocasião, ele conclamou os senadores a alterar qualquer proposta contendo esses itens que, eventualmente, seja enviada à Casa Alta.
Favorável ao financiamento público exclusivo de campanha, ao voto distrital misto e ao fim das coligações para as eleições proporcionais, Jarbas não abre mão da fidelidade partidária. Os tópicos defendidos por ele seriam atendidos pelo projeto original enviado pelo Governo, que segundo o peemedebista, está sendo deturpado. Na semana passada, a base governista obstruiu a tramitação dos dois eixos que tinham alcançado o mínimo de consenso entre os deputados - o financiamento público exclusivo e o voto em lista. “Nos últimos anos, a Câmara se transformou, de forma assustadora, no cemitério da reforma política. Sei da disposição de alguns parlamentares em buscar a mudança, mas a maioria é beneficiária dessa verdadeira bagunça que existe hoje”, disparou Jarbas.
Fonte :Folha de Pernambuco
“É esta maioria pulverizada da Câmara que pretende aprovar dois absurdos: a ‘janela da infidelidade’, que abre espaço para o o troca-troca partidário, e a redução para seis meses do prazo exigido para a filiação de candidatos, que hoje deve ocorrer um ano antes das eleições. São duas medidas que fragilizam as legendas e mantêm espaços para que os casuísmos permaneçam”, justificou Jarbas. Aproveitando a ocasião, ele conclamou os senadores a alterar qualquer proposta contendo esses itens que, eventualmente, seja enviada à Casa Alta.
Favorável ao financiamento público exclusivo de campanha, ao voto distrital misto e ao fim das coligações para as eleições proporcionais, Jarbas não abre mão da fidelidade partidária. Os tópicos defendidos por ele seriam atendidos pelo projeto original enviado pelo Governo, que segundo o peemedebista, está sendo deturpado. Na semana passada, a base governista obstruiu a tramitação dos dois eixos que tinham alcançado o mínimo de consenso entre os deputados - o financiamento público exclusivo e o voto em lista. “Nos últimos anos, a Câmara se transformou, de forma assustadora, no cemitério da reforma política. Sei da disposição de alguns parlamentares em buscar a mudança, mas a maioria é beneficiária dessa verdadeira bagunça que existe hoje”, disparou Jarbas.
Fonte :Folha de Pernambuco
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