domingo, 14 de junho de 2009

Pressão vai aprovar mais sete mil vereadores no País

Está prestes a dar resultado a pressão dos suplentes de vereadores para aumentar as vagas nas Câmaras Municipais. O movimento inclui uma suposta greve de fome, cartas diárias de reclamação, corpo a corpo com parlamentares e técnicos, barulho nas galerias do Congresso, corredor polonês na Presidência da Câmara e mais de 200 pessoas circulando por gabinetes do Congresso Nacional.
Agora, o aumento de cargos reivindicado pelos vereadores está a um passo de ser concretizado, já que a redução de gastos está na pauta do plenário do Senado. A proposta inicial previa uma redução de cerca de R$ 3,5 bilhões nas despesas. Graças à pressão dos vereadores, caiu, na última quarta-feira, para R$ 1,4 bilhão. Um acordo político já deixou encaminhada a aprovação da matéria em segundo turno. Líderes partidários acertaram acelerar a votação para agradar os vereadores e suplentes. O tema está sendo tratado com tanta velocidade por haver um acordo na Câmara para votar a PEC.
O lobby dos suplentes de vereadores foi intenso durante todo o processo de tramitação. O suplente de vereador Aroldo de Azeredo (PSB) afirma estar em greve de fome para acelerar a votação da proposta. Organizados pela União Nacional dos Vereadores (UNV), os políticos se aglomeraram no corredor diante da Presidência da Câmara para pressionar o deputado Michel Temer (PMDB-SP) a promulgar o aumento dos cargos.

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