Fitas coloridas nas cores vermelho, laranja, amarelo, azul, verde e lilás foram distribuídas gratuitamente, durante as atividades do Projeto Quintas da Diversidade, realizadas, excepcionalmente, ontem, no Mercado da Boa Vista, em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho Gay, comemorado, há 40 anos, no dia 28 de junho. O projeto, que normalmente é realizado na primeira e última quinta-feira de cada mês, procura incentivar a realização de manifestações artístico-culturais que possibilite a sensibilização da sociedade civil para à conquista da cidadania e luta da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) contra preconceitos e discriminação. A Gerência da Livre Orientação Sexual (Glos), da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) aproveitou a ocasião para lançar a campanha “Recife sem Homofobia. Respeito às diferenças”, pedindo a ajuda da população para a identificação de casos de homofobia.
O alto índice de violência contra homossexuais também foi destacado durante o evento. “A gente está aqui para lembrar com alegria o orgulho de ser gay e condenar a discriminação e a violência”, frisou o secretário executivo do Movimento Leões do Norte, Luciano Freitas. Orgulhosa por ser uma das poucas transexuais do Recife, a técnica de enfermagem Chopelly Glaudystton, de 27 anos, lembrou que, apesar dos avanços do movimento, o preconceito ainda é forte. “Os gays e lésbicas têm sido menos discriminados, mas os travestis e transexuais ainda sofrem bastante”, frisou, explicando que, apesar de ambas transitarem do sexo masculino para o feminino, a travesti se sente contemplada e chega a fazer uso do órgão sexual masculino, enquanto a transexual se reconhece como mulher e procura anular o órgão, considerando-o um defeito congênito.
Segurando um cartaz: “Lésbicas são normais”, duas irmães de 7 e 10 anos entendem a opção sexual da mãe. “Elas sabem, aceitam tranquilamente e fizeram sozinha o cartaz. As minhas filhas convivem com todo mundo e não tem preconceito. O preconceito, na verdade, está na cabeça das pessoas e não das crianças”, disse Ana Carla Lemos, de 29 anos.
A cantora Jaina Elne também defendeu a causa. “Eu acho que isto merece muito respeito e consideração. Quanto mais vozes se juntarem para gritar um basta a este preconceito absurdo, melhor”, salientou. As prioridades do movimento serão defendidas durante uma plenária realizada na Câmara dos Vereadores do Recife, no dia 11 de agosto, quando será realizada uma plenária do orçamento participativo do movimento LGBT. “Recife tem que tomar consciência da importância de não ser homofóbico”, frisou a gerente de Livre Orientação Sexual da PCR, Rivânia Rodrigues, pedindo que as pessoas acessem o site www.naohomofobia.com.br e assinem o abaixo assinado pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/06, que prevê que ninguém possa discordar e expressar opiniões contrárias ao homossexualidade.
Folha de Pernambuco
O alto índice de violência contra homossexuais também foi destacado durante o evento. “A gente está aqui para lembrar com alegria o orgulho de ser gay e condenar a discriminação e a violência”, frisou o secretário executivo do Movimento Leões do Norte, Luciano Freitas. Orgulhosa por ser uma das poucas transexuais do Recife, a técnica de enfermagem Chopelly Glaudystton, de 27 anos, lembrou que, apesar dos avanços do movimento, o preconceito ainda é forte. “Os gays e lésbicas têm sido menos discriminados, mas os travestis e transexuais ainda sofrem bastante”, frisou, explicando que, apesar de ambas transitarem do sexo masculino para o feminino, a travesti se sente contemplada e chega a fazer uso do órgão sexual masculino, enquanto a transexual se reconhece como mulher e procura anular o órgão, considerando-o um defeito congênito.
Segurando um cartaz: “Lésbicas são normais”, duas irmães de 7 e 10 anos entendem a opção sexual da mãe. “Elas sabem, aceitam tranquilamente e fizeram sozinha o cartaz. As minhas filhas convivem com todo mundo e não tem preconceito. O preconceito, na verdade, está na cabeça das pessoas e não das crianças”, disse Ana Carla Lemos, de 29 anos.
A cantora Jaina Elne também defendeu a causa. “Eu acho que isto merece muito respeito e consideração. Quanto mais vozes se juntarem para gritar um basta a este preconceito absurdo, melhor”, salientou. As prioridades do movimento serão defendidas durante uma plenária realizada na Câmara dos Vereadores do Recife, no dia 11 de agosto, quando será realizada uma plenária do orçamento participativo do movimento LGBT. “Recife tem que tomar consciência da importância de não ser homofóbico”, frisou a gerente de Livre Orientação Sexual da PCR, Rivânia Rodrigues, pedindo que as pessoas acessem o site www.naohomofobia.com.br e assinem o abaixo assinado pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122/06, que prevê que ninguém possa discordar e expressar opiniões contrárias ao homossexualidade.
Folha de Pernambuco
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