Poucas vezes na história do futebol mundial o Brasil chega tão favorito como para a decisão da Copa das Confederações contra os Estados Unidos, que será realizada neste domingo, às 15h30 (de Brasília), no Ellis Park Stadium, em Johannesburgo. Vindo de uma campanha de 100% de aproveitamento, atravessando um excelente momento e com o time invicto há 15 partidas (sendo as últimas sete só de vitórias), a Seleção Brasileira está com a faca e o queijo na mão para conquistar o seu terceiro título da competição. Mas mesmo com tudo conspirando a favor dos brasileiros, a Seleção está pregando a humildade para não tomar o mesmo destino de Itália e Espanha, as outras favoritas, que deram lugar na final aos Estados Unidos.
Apesar de ter dito diversas vezes que não entraria na Copa das Confederações com o objetivo principal de conquistar o título - pois sua meta é classificar a Seleção à Copa do Mundo de 2010 -, o título deixaria Dunga mais forte do que nunca sob o comando do Brasil. Muito bom para quem assumiu o comando do time, há quase três anos, para ser apenas um quebra-galho.
Porém, mesmo com o “já ganhou” criado em torno do Brasil, humildade é a palavra da vez entre os brasileiros. “Sabemos que temos um time muito forte, mas temos que mostrar esforço para vencer. Por isso entramos nos jogos com humildade”, resumiu o volante Felipe Melo. “Eles têm seu próprio estilo de atuar. Sentaremos e analisaremos o que temos de fazer para vencê-los. Mas não será fácil”, adiantou Dunga, já prevendo que os 3x0 aplicados nos Estados Unidos, ainda na primeira fase, não deverão ser repetidos com a mesma facilidade. Naquele jogo, para quem não lembra, o treinador teve o luxo de poupar quatro jogadores. Agora, irá com força total.
Por outro lado, os norte-americanos já consideram fazer uma final contra os brasileiros uma experiência digna de um título. Mesmo assim, eles garantem que vão se impor. Para o zagueiro e capitão do time, Carlos Bocanegra, os EUA precisam ser mais agressivos do que foram no primeiro duelo entre as equipes. “Daquela vez, estávamos intimidados e tivemos muito respeito. Depois, conseguimos desenvolver um bom futebol contra o Egito e nos impusermos contra a Espanha. E é isso que temos que fazer diante do Brasil”, disse.
Para o técnico norte-americano, Bob Bradley, a principal forma de anular o Brasil é marcando Kaká e Robinho. “Quando Kaká e Robinho têm espaço, são criadas as melhores situações. Precisamos evitar isso de qualquer maneira”, disse.
Marc-Vivien Foé
Antes da decisão entre Brasil e Estados Unidos, a Fifa prestará uma homenagem ao camaronês Marc-Vivien Foé, morto em 2003, durante a Copa das Confederações, realizada na França. O jogador, que tinha 28 anos, sofreu um colapso na partida contra a Colômbia e morreu vítima de uma hipertrofia cardíaca.
Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luis Fabiano. Técnico: Dunga.
Estados Unidos
Howard; Spector, Onyewu, Bocanegra e DeMerit; Bradley, Dempsey, Clark e Donovan; Davies e Altidore. Técnico: Bob Bradley.
Local: Ellis Park Stadium (em Johannesburgo, na África do Sul)
Horário: 15h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Não divulgado
Folha de Pernambuco
Apesar de ter dito diversas vezes que não entraria na Copa das Confederações com o objetivo principal de conquistar o título - pois sua meta é classificar a Seleção à Copa do Mundo de 2010 -, o título deixaria Dunga mais forte do que nunca sob o comando do Brasil. Muito bom para quem assumiu o comando do time, há quase três anos, para ser apenas um quebra-galho.
Porém, mesmo com o “já ganhou” criado em torno do Brasil, humildade é a palavra da vez entre os brasileiros. “Sabemos que temos um time muito forte, mas temos que mostrar esforço para vencer. Por isso entramos nos jogos com humildade”, resumiu o volante Felipe Melo. “Eles têm seu próprio estilo de atuar. Sentaremos e analisaremos o que temos de fazer para vencê-los. Mas não será fácil”, adiantou Dunga, já prevendo que os 3x0 aplicados nos Estados Unidos, ainda na primeira fase, não deverão ser repetidos com a mesma facilidade. Naquele jogo, para quem não lembra, o treinador teve o luxo de poupar quatro jogadores. Agora, irá com força total.
Por outro lado, os norte-americanos já consideram fazer uma final contra os brasileiros uma experiência digna de um título. Mesmo assim, eles garantem que vão se impor. Para o zagueiro e capitão do time, Carlos Bocanegra, os EUA precisam ser mais agressivos do que foram no primeiro duelo entre as equipes. “Daquela vez, estávamos intimidados e tivemos muito respeito. Depois, conseguimos desenvolver um bom futebol contra o Egito e nos impusermos contra a Espanha. E é isso que temos que fazer diante do Brasil”, disse.
Para o técnico norte-americano, Bob Bradley, a principal forma de anular o Brasil é marcando Kaká e Robinho. “Quando Kaká e Robinho têm espaço, são criadas as melhores situações. Precisamos evitar isso de qualquer maneira”, disse.
Marc-Vivien Foé
Antes da decisão entre Brasil e Estados Unidos, a Fifa prestará uma homenagem ao camaronês Marc-Vivien Foé, morto em 2003, durante a Copa das Confederações, realizada na França. O jogador, que tinha 28 anos, sofreu um colapso na partida contra a Colômbia e morreu vítima de uma hipertrofia cardíaca.
Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luis Fabiano. Técnico: Dunga.
Estados Unidos
Howard; Spector, Onyewu, Bocanegra e DeMerit; Bradley, Dempsey, Clark e Donovan; Davies e Altidore. Técnico: Bob Bradley.
Local: Ellis Park Stadium (em Johannesburgo, na África do Sul)
Horário: 15h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Não divulgado
Folha de Pernambuco
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