A alta popularidade do governador Eduardo Campos e a indefinição sobre o time adversário que entrará em campo alimentam rumores de que o socialista bancaria um correligionário na majoritária, caso os números das pesquisas lhe oferecessem absoluta tranquilidade na tentativa de reeleição. “A gente ouve falar nisso. É natural porque o momento do nosso grupo político é muito bom. As chances de uma vitória de cabo a rabo são grandes e aí aparecem muitos interessados. Não acredito muito nisso, mas é uma hipótese”, avalia um receoso petista. No caso, tal hipótese hoje tem nome e dois sobrenomes: Fernando Bezerra Coelho (PSB).
O secretário de Desenvolvimento Econômico não esconde de ninguém o desejo de ser senador. Não é estimulado por Eduardo, mas também não é inibido, desautorizado a tratar do assunto. “Ele (Fernando) seria um plano B. E esse plano B passa pela pressão do PSB para aumentar sua bancada no Congresso”, esclarece um deputado federal da base. Além de Bezerra, aponta o parlamentar, três outros nomes do “núcleo duro” do Governo poderiam ser convocados: Geraldo Júlio, Paulo Câmara e Ricardo Leitão. “São os homens de confiança do governador. Agora, são pessoas de perfil mais técnico do que político. E não sei nem se gostariam de ser candidato a alguma coisa”, diz o deputado.
Mais do que a vontade pessoal de qualquer um, no entanto, é decisivo para o fechamento da chapa o arranjo político e a viabilidade eleitoral. Para abalizar esta última, os socialistas têm cerca de três pesquisas semestrais sobre a sucessão estadual - tanto para o Governo como para o Senado - e são vários os cenários trabalhados. Atualmente esses números são bem favoráveis a Eduardo, que lidera as intenções de voto com certa folga. Já na corrida pelas duas vagas na Câmara Alta, largam na frente João Paulo (PT) e Marco Maciel (DEM).
O secretário de Desenvolvimento Econômico não esconde de ninguém o desejo de ser senador. Não é estimulado por Eduardo, mas também não é inibido, desautorizado a tratar do assunto. “Ele (Fernando) seria um plano B. E esse plano B passa pela pressão do PSB para aumentar sua bancada no Congresso”, esclarece um deputado federal da base. Além de Bezerra, aponta o parlamentar, três outros nomes do “núcleo duro” do Governo poderiam ser convocados: Geraldo Júlio, Paulo Câmara e Ricardo Leitão. “São os homens de confiança do governador. Agora, são pessoas de perfil mais técnico do que político. E não sei nem se gostariam de ser candidato a alguma coisa”, diz o deputado.
Mais do que a vontade pessoal de qualquer um, no entanto, é decisivo para o fechamento da chapa o arranjo político e a viabilidade eleitoral. Para abalizar esta última, os socialistas têm cerca de três pesquisas semestrais sobre a sucessão estadual - tanto para o Governo como para o Senado - e são vários os cenários trabalhados. Atualmente esses números são bem favoráveis a Eduardo, que lidera as intenções de voto com certa folga. Já na corrida pelas duas vagas na Câmara Alta, largam na frente João Paulo (PT) e Marco Maciel (DEM).
Folha de Pernambuco
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