sábado, 6 de junho de 2009

Jarbas: “É um governo virtual”


O senador Jarbas Vasconcelos e o secretário-geral do PMDB, o deputado federal Raul Henry, asseguram que não é o momento de se discutir a eleição do próximo ano, no entanto, as comparações, feitas por eles, no terceiro encontro regional do PMDB, ontem, em Floresta (a 438 quilômetros do Recife), entre os governos Jarbas e Eduardo Campos (PSB) mostraram que o assunto não está de fora da pauta, partindo para o confronto direto com o socialista. Em uma de suas críticas, o senador acusou seu adversário socialista de tentar enganar a população. “É um governo virtual. Nestes tempos de tecnologia, não dá para enganar as pessoas como ele está querendo fazer. Pernambuco tem que melhorar muito. Falta complementar as estradas, investir na Saúde, Educação e Segurança”, listou Jarbas.
O senador disse ainda que, ao contrário de Eduardo Campos, nunca distinguiu prefeitos da sua base dos opositores e sempre esteve disposto a receber os gestores para discutir ações. “O governador tem que receber os prefeitos até que seja para dizer não. O que não pode é diferenciar”, disparou.
Já Raul Henry afirmou que Eduardo Campos está andando o Estado inteiro “em cima de palanque”, sem conversar com o povo. “É um governador cheio de promessas. Mas qual é a obra estruturadora desse governo? Disse que resolveria os problemas da Saúde e Educação e a situação dos dois setores está pior”, criticou.
Henry disse ainda que a atual gestão foi beneficiada pelas ações desenvolvidas pelo Governo Jarbas, que, conforme o peemedebista, colocou as contas do Estado, que estava completamente quebrado, nos eixos.

CANDIDATURA
As últimas declarações feitas por aliados anunciando o senador Jarbas Vasconcelos como candidato da oposição para o Governo do Estado, em 2010, parecem não terem agradado o peemedebista. Ontem, durante o terceiro Encontro Regional do PMDB - no município de Floresta - o ex-governador afirmou que o DEM e o PSDB precisam superar divergências, visitar os municípios do Estado e não apenas trabalhar em cima dos outros, no caso, o seu nome.
“Se a gente quer ganhar a eleição do ano que vem, tem que trabalhar. PMDB,PSDB e DEM têm que andar e fazer seus encontros, cada um. Não sou só eu que vou ter que falar de 2010. Os partidos têm que trabalhar. Precisamos superar onde há divergências, nos municípios, entre os três ou saber conviver democraticamente com elas”, bradou o senador.

Folha de Pernambuco

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