A redução tem como objetivo adequar o teto de juros cobrados no empréstimo consignado do aposentado, que está inalterado desde março de 2008, à recente queda da taxa básica de juros do País, a Selic. O ministro da Previdência Social, José Pimentel, lembrou que, em março de 2008, quando o limite de juros para o aposentado era de 2,5% no caso do empréstimo, a Selic correspondia a 11,25% ao ano. Desde então, a taxa básica de juros sofreu várias reduções, porém, o teto de juro do aposentado não foi alterado.
O secretário da Previdência Social, Helmut Schwarzer, acrescentou que o ministério recebeu vários pedidos para que o teto dos juros fosse adequado ao processo de queda de juros no País. Na avaliação do secretário, a diminuição do limite da taxa de juro que poderá ser cobrada do aposentado não deve causar problemas aos bancos porque a maioria deles já está praticando taxas inferiores. “Não é uma taxa irreal. Não é um valor fora da realidade de que está sendo praticada pelo mercado financeiro”, afirmou o secretário.
Com o enfraquecimento da crise, o Ministério da Previdência Social já verifica uma forte retomada da concessão do crédito consignado ao aposentado e pensionista do INSS. Em agosto, essas operações totalizaram R$ 1,84 bilhão, o que representou um aumento de 136% em relação ao mesmo período de 2008. Foram registradas 726,9 mil operações, um acréscimo de 62,4%.
Folha de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário