Mais de 15 mil pessoas se reuniram no sábado, no centro de São Paulo, para homenagear o Rei do Baião. O Vale do Anhagabaú foi palco, até este domingo, de 36 apresentações que marcam os 20 anos da morte de Luiz Gonzaga (completados no próximo dia 2 de agosto). Dominguinhos, que subiu no palco às 19h do sábado, logo após o show de Caju e Castanha, foi o artista que mais emocionou o público.
Um dos momentos mais curiosos foi quando o sanfoneiro pernambucano chamou o governador José Serra para o palco, onde o político arriscou cantar Asa branca. “Essa letra eu sei desde criancinha”, disse ele, assim que desceu do palco. Na sexta, durante abertura do evento, o governador entregou a Ordem do Ipiranga, uma distinção estadual iniciada pelo governador Abreu Sodré em junho de 1969, à irmã do compositor Luiz Gonzaga, Chiquinha Gonzaga. Além do hino Asa branca, Assum preto e Sala de reboco> foram outros sucessos que fizeram o público cantar.
Antes, Caju e Castanha também animaram a festa. Respeitados em São Paulo, tocaram Duvido você dizer e Mulher de amigo meu, levando o povo (até quem não sabia) a dançar agarradinho. Carlinhos Antunes e Quinteto Mundano; o violinista francês Nicolas Krassik e o grupo Cordestinos; Oswaldinho do Acordeon; banda Seu Chico e Orquestra Popular do Recife completaram a noite.
Neste domingo, a festa teve apresentação da Banda de Pífanos de Caruaru, que tocou às 13h, antes da sempre aguardada performance de Antonio Nóbrega, que subiu ao palco às 14h. O forró pé de serra do Trio Virgulino foi o esquente de luxo para o encerramento do tributo a Gonzagão, realizado por Alceu Valença às 18h. Elba Ramalho foi a responsável pela abertura na sexta-feira. Para completar a homenagem, a cidade viu o centro tornar-se uma verdadeira praça nordestina de gastronomia, com dezenas de barracas vendendo baião de dois, sarapatel, galinha cabidela, carne de sol e sarapatel.
JC ONLINE
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