O PP integra a base aliada do Governo Estadual, mas anunciará, na próxima segunda-feira, o apoio à reeleição do senador Sérgio Guerra, que é do PSDB, partido que, oficialmente, faz oposição. Quem revela é o presidente estadual da legenda progressista, deputado federal Eduardo da Fonte. Como a disputa para o Senado dará direito a duas vagas, o PP ainda definirá o segundo apoio, devendo ser alguém indicado pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Na sua justificativa, Eduardo da Fonte alega ser “o reconhecimento a um trabalho de seis anos e meio de um senador campeão de investimentos para o Estado”. “A decisão está tomada. No ano passado, ficamos com o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC) até o fim, na disputa pela Prefeitura do Recife. Agora é a mesma coisa”, salientou.
Em novembro de 2008, o dirigente do PP havia declarado o apoio de seu partido ao ex-prefeito João Paulo (PT), mas, ontem, ao ser questionado sobre isso, ele indagou: “Mas João Paulo não retirou a candidatura?”. O petista, contudo, já recebeu aval do Palácio do Campo das Princesas para montar uma agenda em conjunto com outro pré-candidato a senador, Armando Monteiro Neto (PT), a fim de percorrer mercados do Recife e o interior do Estado. Sobre uma possível conversa com outro adversário de Campos, no caso o senador Marco Maciel (DEM), Eduardo da Fonte disse que ainda não foi aberta discussão sobre o assunto.
Aliados do Palácio do Campo das Princesas repudiaram a decisão tomada pelo PP, a exemplo do presidente estadual do PSB e vice-prefeito do Recife, Milton Coelho. Na sua avaliação, a posição de Eduardo da Fonte é “precipitada” e pode contribuir para uma contaminação entre as demais siglas da base aliada.
“O PP fez parte da aliança na primeira hora. É preciso que se dialogue mais. Fomos tomados de surpresa com a declaração do deputado”, afirmou o dirigente socialista. Para Milton, mesmo com os progressistas adiantando que continuarão apoiando a reeleição de Eduardo Campos, o fato de estarem ao lado de outra chapa ao Senado pode comprometer toda a aliança por conta de um açodamento. Apesar de admitir laços estreitos de Guerra com o governador, Milton diz que o relacionamento entre ambos tem se dado apenas no campo pessoal.
O apoio à reeleição do tucano, contudo, não deverá ficar só por parte do PP, já que a proximidade de Sérgio Guerra com muitos socialistas pode render alianças brancas, no pleito do ano que vem.
Folha de Pernambuco
Na sua justificativa, Eduardo da Fonte alega ser “o reconhecimento a um trabalho de seis anos e meio de um senador campeão de investimentos para o Estado”. “A decisão está tomada. No ano passado, ficamos com o deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC) até o fim, na disputa pela Prefeitura do Recife. Agora é a mesma coisa”, salientou.
Em novembro de 2008, o dirigente do PP havia declarado o apoio de seu partido ao ex-prefeito João Paulo (PT), mas, ontem, ao ser questionado sobre isso, ele indagou: “Mas João Paulo não retirou a candidatura?”. O petista, contudo, já recebeu aval do Palácio do Campo das Princesas para montar uma agenda em conjunto com outro pré-candidato a senador, Armando Monteiro Neto (PT), a fim de percorrer mercados do Recife e o interior do Estado. Sobre uma possível conversa com outro adversário de Campos, no caso o senador Marco Maciel (DEM), Eduardo da Fonte disse que ainda não foi aberta discussão sobre o assunto.
Aliados do Palácio do Campo das Princesas repudiaram a decisão tomada pelo PP, a exemplo do presidente estadual do PSB e vice-prefeito do Recife, Milton Coelho. Na sua avaliação, a posição de Eduardo da Fonte é “precipitada” e pode contribuir para uma contaminação entre as demais siglas da base aliada.
“O PP fez parte da aliança na primeira hora. É preciso que se dialogue mais. Fomos tomados de surpresa com a declaração do deputado”, afirmou o dirigente socialista. Para Milton, mesmo com os progressistas adiantando que continuarão apoiando a reeleição de Eduardo Campos, o fato de estarem ao lado de outra chapa ao Senado pode comprometer toda a aliança por conta de um açodamento. Apesar de admitir laços estreitos de Guerra com o governador, Milton diz que o relacionamento entre ambos tem se dado apenas no campo pessoal.
O apoio à reeleição do tucano, contudo, não deverá ficar só por parte do PP, já que a proximidade de Sérgio Guerra com muitos socialistas pode render alianças brancas, no pleito do ano que vem.
Folha de Pernambuco
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