quarta-feira, 22 de julho de 2009

Campos é premiado em Porto Alegre


Uma reverência em reconhecimento ao trabalho desenvolvido na modernização da gestão no Governo de Pernambuco. Foi para esse fim que o governador Eduardo Campos aportou ontem, na capital gaúcha, mais precisamente na Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul). Ele foi contemplado com a “Medalha Pessoa Física” - primeira honraria concedida a um administrador público, antes entregue apenas a empresários. O ato fez parte da 14ª edição do Prêmio Qualidade Rio Grande do Sul, considerado como o “Oscar da Gestão”.
“Acabou o tempo em que o Estado era gerido pelo corporativismo. Há três anos Pernambuco tinha déficits fiscais. Nós equilibramos as contas, implantamos metas nas escolas. Nosso governo tem compromissos históricos, assumidos com a população. A partir disso, e contando com o apoio do Movimento Brasil Competitivo (MBC), introduzimos a maneira de colocar em prática este programa”, explanou Campos, satisfeito com a conquista. O representante da MBC no evento, Cláudio Leite Gastal, ficou incumbido de entregar a comenda ao governador.
“É muito bom ver que um importante estado do Brasil está sendo administrado por um governador como Eduardo Campos, que combina capacidade de gestão e competência política, e que está introduzindo práticas de gestão que ficarão quando acabar o seu mandato”, exaltou o presidente da Fiergs, Paulo Tigre. A cerimônia de premiação contou com cerca de sete mil pessoas.
A escolha do governador Eduardo Campos para receber o prêmio veio dos conselheiros do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), vinculado diretamente à Fiegs. Foram premiadas 90 organizações, dentre 139 inscritas. Entre as vencedoras, 60 representam a área de Serviços.
O convênio fechado com a MBC - uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), criada em 2001 - é que possibilitou a aproximação da assessoria do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) junto ao Governo de Pernambuco. Através dessa parceria é que foram traçadas as metas estratégicas. Para se ter uma ideia dos ganhos reais obtidos nesse processo, somente nos primeiros oito meses de gestão foram economizados R$ 240 milhões, conforme balanço oficial da gestão.
O Governo vem suprindo um déficit de R$ 600 milhões por conta das profundas quedas no FPM e ICMS - responsáveis por 90% do total financeiro do executivo. Com a verba obtida por meio da redução no custeio, o Estado injeta recursos no seu orçamento, pretendendo alcançar R$ 1,3 bilhão nos investimentos e mantém um projeto de reduzir R$ 200 milhões nos gastos da máquina pública no ano vindouro.

Folha de Pernambuco

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