domingo, 19 de julho de 2009

Promessas da campanha de Eduardo estão atrasadas

A construção dos três hospitais poderia amenizar o sofrimento dos pacientes vindos do interior, como mostra o especial A viagem de Joanda (clique)
A construção dos três hospitais poderia amenizar o sofrimento dos pacientes vindos do interior, como mostra o especial A viagem de Joanda (clique)
Em cima de um caixote de madeira, o então candidato ao governo Eduardo Campos (PSB) propagava suas promessas para “transformar Pernambuco”. Era a Tribuna 40 (uma alusão ao número do partido), o comício-relâmpago usado por ele na eleição de 2006. Onde chegava, armava, de improviso, o “palco”, e falava, falava e falava com um alto-falante ligado ao carro de som. Uma forma prática e popular de explicar o seu programa de governo, documento obrigatório para todo candidato, embora muitas vezes não passe de uma peça de ficção. Contrariando as expectativas iniciais, Eduardo elegeu-se governador no segundo turno com 65,36%, derrotando o então governador Mendonça Filho (DEM), apoiado pelo ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB).
O esforço é para bater a meta de investir R$ 1,3 bilhão, neste ano pré-eleitoral. Eduardo trabalha para acelerar o máximo que puder as ações e chegar bem em 2010. Tentará viabilizar o que tem prometido, pois será muito cobrado por isso. O JC fez um levantamento do plano de metas do governo Eduardo e elencou, na arte abaixo, dez projetos prioritários, entre obras de pedra e cal, iniciativas tributárias e captação de empresas feitas pela atual gestão. Em 2010, é chegada a hora de fazer comparações. Um componente que promete esquentar a disputa política é que dois dos grandes investimentos tocados pelo atual governo, como o Estaleiro Atlântico Sul, previsto para inaugurar em dezembro deste ano, e a Refinaria Abreu e Lima, para agosto de 2010, começaram na Era Jarbas, possível candidato da oposição para enfrentar Eduardo em um duelo que promete ser histórico.

JC ONLINE

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