A mãe biológica da universitária Tatiana Santos Sarmanho, de 24 anos, não acompanhou os primeiros passos da jovem, não sabe a primeira palavra dita por ela, nem soube sobre o primeiro beijo da estudante ou conferiu o listão quando ela prestou vestibular, mas pode ser a pessoa capaz de salvar a vida da estudante de fisioterapia que luta contra uma leucemia. Tatiana descobriu que tem a doença há três meses.
Após a análise de um cisto sólido que apareceu na mama, os exames identificaram um linfoma de células T, relacionado ao vírus HTLV-1. O diagnóstico do tumor raro modificou completamente a rotina da estudante e de toda a família, que luta para encontrar a mulher que gerou Tatiana, às 15h do dia 14 de março de 1985, em um hospital ainda não identificado do Recife ou Região Metropolitana.
Os cabelos negros, a pele morena, os olhos castanhos e o sinal de nascença no pescoço podem ter alguma semelhança com os pais biológicos de Tatiana, que, segundo os médicos, têm uma chance de compatibilidade de aproximadamente 50% para o transplante de medula óssea. A porcentagem diminui para 25% no caso de irmãos e diminui conforme a distancia nos graus de parentesco.
“A minha profissão atualmente é ser mãe. Eu estou lutando pela vida da minha filha”, afirmou Gisélia Sarmanho, de 47 anos. Ela e o representante comercial José Carlos Sarmanho, 52, adotaram Tatiana quase quatro meses após o seu nascimento, depois de uma visita ao Lar Aconchego, que ficava em Casa Forte e nem existe mais. “Ela tinha muita escabiose (sarna), eczema alérgica (inflamação na pele) e foi tratada durante muito tempo, mas após um 1 ano de idade já era uma criança sadia”, lembrou Gisélia.
Tatiana foi levada para o Lar Aconchego por uma mulher chamada Helena Caldas. A ex-presidente da creche, Maria Irene Ferraz, disse não lembrar de que funcionária recebeu a menina, já que na época várias crianças chegaram na creche. O único registro foi um papel onde constava a data e horário de nascimento de Tatiana e a afirmação “pais ignorados”.
Para o detetive Rogério Wedson dos Santos, que trabalha gratuitamente no caso, o primeiro passo para adiantar as investigações foi enviar um ofício para todas as maternidades públicas da região solicitando os dados das mulheres que deram à luz às 15h do dia 14 de março de 1985. O profissional pede que quem tiver alguma informação que possa levar aos pais biológicos de Tatiana entre em contato com ele por meio do telefone (81) 9713-0482.
“Nós estamos trabalhando contra o relógio, mas aposto que temos 90% de chances de sucesso, porque não existe o impossível, apenas obstáculos a enfrentar. Os outros 10% eu deixo para o caso de óbito”, afirmou o detetive, que já investigou 2.378 casos e, sensibilizado pela história de Tatiana resolveu se inscrever para o cadastro de doadores de medula.
Folha de Pernambuco
Após a análise de um cisto sólido que apareceu na mama, os exames identificaram um linfoma de células T, relacionado ao vírus HTLV-1. O diagnóstico do tumor raro modificou completamente a rotina da estudante e de toda a família, que luta para encontrar a mulher que gerou Tatiana, às 15h do dia 14 de março de 1985, em um hospital ainda não identificado do Recife ou Região Metropolitana.
Os cabelos negros, a pele morena, os olhos castanhos e o sinal de nascença no pescoço podem ter alguma semelhança com os pais biológicos de Tatiana, que, segundo os médicos, têm uma chance de compatibilidade de aproximadamente 50% para o transplante de medula óssea. A porcentagem diminui para 25% no caso de irmãos e diminui conforme a distancia nos graus de parentesco.
“A minha profissão atualmente é ser mãe. Eu estou lutando pela vida da minha filha”, afirmou Gisélia Sarmanho, de 47 anos. Ela e o representante comercial José Carlos Sarmanho, 52, adotaram Tatiana quase quatro meses após o seu nascimento, depois de uma visita ao Lar Aconchego, que ficava em Casa Forte e nem existe mais. “Ela tinha muita escabiose (sarna), eczema alérgica (inflamação na pele) e foi tratada durante muito tempo, mas após um 1 ano de idade já era uma criança sadia”, lembrou Gisélia.
Tatiana foi levada para o Lar Aconchego por uma mulher chamada Helena Caldas. A ex-presidente da creche, Maria Irene Ferraz, disse não lembrar de que funcionária recebeu a menina, já que na época várias crianças chegaram na creche. O único registro foi um papel onde constava a data e horário de nascimento de Tatiana e a afirmação “pais ignorados”.
Para o detetive Rogério Wedson dos Santos, que trabalha gratuitamente no caso, o primeiro passo para adiantar as investigações foi enviar um ofício para todas as maternidades públicas da região solicitando os dados das mulheres que deram à luz às 15h do dia 14 de março de 1985. O profissional pede que quem tiver alguma informação que possa levar aos pais biológicos de Tatiana entre em contato com ele por meio do telefone (81) 9713-0482.
“Nós estamos trabalhando contra o relógio, mas aposto que temos 90% de chances de sucesso, porque não existe o impossível, apenas obstáculos a enfrentar. Os outros 10% eu deixo para o caso de óbito”, afirmou o detetive, que já investigou 2.378 casos e, sensibilizado pela história de Tatiana resolveu se inscrever para o cadastro de doadores de medula.
Folha de Pernambuco
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