quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vale do São Francisco tem potencialidade para gerar energia limpa


Em seu primeiro discurso do ano de 2010 na Câmara Federal, na última quarta feira (09) o deputado Fernando Filho destacou a importância da possibilidade de se instalar usinas geradoras de energia limpa e de baixo impacto ambiental, no Vale do São Francisco, já que os estudos sobre essa área estão buscando ampliar a capacidade de produção de energia no País.

De acordo com o deputado a “combinação das alternativas eólica e hidráulica demonstra ótima complementaridade, de resultados técnicos, econômicos e ambientais satisfatórios, uma vez que a capacidade dos ventos compensa a menor vazão hídrica nos períodos de estiagem”.

Ao final do ano passado, em leilão de energia de reserva – eólica, promovido pela Empresa de Pesquisa Energética, o número de projetos apresentados superou em muito as expectativas, dos quais 51 se referem à área do São Francisco, totalizando 1.575 MW. São dados que confirmam a dimensão das potencialidades e do interesse por investimentos no setor e na Região.

Experiências internacionais comprovam a excelência na otimização da infraestrutura, por incorporação à rede já existente, sem grandes investimentos adicionais ao sistema, de capacidade complementar em produção de energia eólica.

A CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco, empresa que administra um potencial de mais de 10 mil MW na Bacia do São Francisco, pode comportar aumento em torno de 30% em energia de fonte eólica, sem maiores custos extras. Sem contar benefícios de ordem técnica produzidos pela associação entre a matriz hidroelétrica e a eólica, por exemplo, a diminuição no percentual de evaporação da água, e conseqüente aumento da sua disponibilidade para a irrigação e outras formas de uso.

O deputado também destacou que a exploração de 3.000MW em energia eólica é capaz de movimentar a economia local de maneira diversificada e abrangente, “pois, se considerarmos uma média de potência instalada por central aerogeradora entre 30 a 100 MW, seriam necessários em torno de 50 novos empreendimentos, envolvendo grande participação de mão-de-obra local e dinamizando a economia da região”.

Diante dessas possibilidades, Fernando Filho está certo de que, com esses novos investimentos e estímulos, o Vale do São Francisco saberá responder com mais produção, emprego e renda e desenvolvimento.


Foto:Josélia Maria

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