A queda-de-braço entre as principais lideranças do PT em Pernambuco promete se prolongar até o mês de abril, momento em que a legenda deverá definir, através de prévias, qual será o seu representante na chapa majoritária governista. A análise é do deputado federal Pedro Eugênio, que, em entrevista à Rádio Folha FM 96.7, afirmou que o candidato ao Senado do partido “não será resolvido no tapa, mas sim no voto”. “É assim que é a democracia”, reforçou, destacando que esta decisão será tomada pela PT estadual e não pela direção nacional. “Vai ter conversa com o PT nacional, vai se ouvir. O processo de decisão irá seguir esse rito, mas a definição será no Estado, com a participação do militante”, assegurou.
A declaração de Pedro Eugênio soou como uma resposta às recentes declarações do ex-prefeito João Paulo (PT), postulante à vaga para a disputa ao Senado, e do presidente presidente eleito do PT recifense, Oscar Barreto, que defendem a participação da direção nacional da sigla na decisão de quem será o petista na chapa majoritária. “Não haverá intervenção nacional. Ela só ocorre se o partido, no estado, fechar uma aliança diferente do plano nacional. O que não é o caso”, explicou Eugênio.
Sobre a pretensão de João Paulo de disputar o Senado em outubro, Pedro Eugênio soltou; “Entendo que ele, por ter sido prefeito do Recife, tenha uma aprovação maior (que o deputado Maurício Rands e o secretário estadual Humberto Costa), mas esse não é o único fator (que pesa)”.
Entretanto, o parlamentar fez questão de ressaltar que o PT não está impondo ao governador Eduardo Campos (PSB) a sua participação na chapa majoritária. Ele afirmou que a movimentação faz parte do “processo de escolha partidária regional” e que caberá apenas ao socialista decidir quem comporá ao seu lado o bloco que disputará o pleito. “A chapa é dele e a definição também. Se ele decidir, o que não é o caso, da não participação do PT, é algo que pode acontecer”, conjecturou, afastando a possibilidade em seguida. “Mas é algo que não deve acontecer. O PT apoiou a candidatura do governador no segundo turno, em 2006, tem representatividade na sociedade, é o partido do presidente Lula”, ressaltou Eugênio.
(Folha de Pernambuco)
A declaração de Pedro Eugênio soou como uma resposta às recentes declarações do ex-prefeito João Paulo (PT), postulante à vaga para a disputa ao Senado, e do presidente presidente eleito do PT recifense, Oscar Barreto, que defendem a participação da direção nacional da sigla na decisão de quem será o petista na chapa majoritária. “Não haverá intervenção nacional. Ela só ocorre se o partido, no estado, fechar uma aliança diferente do plano nacional. O que não é o caso”, explicou Eugênio.
Sobre a pretensão de João Paulo de disputar o Senado em outubro, Pedro Eugênio soltou; “Entendo que ele, por ter sido prefeito do Recife, tenha uma aprovação maior (que o deputado Maurício Rands e o secretário estadual Humberto Costa), mas esse não é o único fator (que pesa)”.
Entretanto, o parlamentar fez questão de ressaltar que o PT não está impondo ao governador Eduardo Campos (PSB) a sua participação na chapa majoritária. Ele afirmou que a movimentação faz parte do “processo de escolha partidária regional” e que caberá apenas ao socialista decidir quem comporá ao seu lado o bloco que disputará o pleito. “A chapa é dele e a definição também. Se ele decidir, o que não é o caso, da não participação do PT, é algo que pode acontecer”, conjecturou, afastando a possibilidade em seguida. “Mas é algo que não deve acontecer. O PT apoiou a candidatura do governador no segundo turno, em 2006, tem representatividade na sociedade, é o partido do presidente Lula”, ressaltou Eugênio.
(Folha de Pernambuco)
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