O ministro da Integração, Geddel Vieira Lima (PMDB), e o governador Jaques Wagner (PT) conversaram por telefone logo após a eleição na Assembléia Legislativa, que aconteceu ontem. O peemedebista parabenizou o governador pela vitória de Marcelo Nilo (PSDB). Ambos lamentaram a ausência, respectivamente, do PT e do PMDB na Mesa Diretora, enquanto o DEM, partido que faz oposição a Wagner, ficou com duas cadeiras: a primeira vice-presidência e a segunda-secretaria. Em conversa com o Bahia Notícias, Geddel admitiu que se o PT e o PMDB tivessem chegado a um entendimento na Assembléia, isso não teria ocorrrido. "Mas isso é passado. E do passado a gente só deve tirar lições. Não é hora para arrependimentos", disse o ministro. Os peemedebistas foram contrários à candidatura de Nilo porque o tucano assinou, há dois anos, um documento em que se comprometia a não disputar a reeleição, abrindo, na época, espaço para o PMDB pleitear o cargo, o que, sem o aval do governador, não aconteceu este ano. Para chegar a um entendimento, o PT sugeriu que os peemedebistas se abstivessem da votação ontem, proposta vetada pela maioria da bancada, embora defendida por Leur Lomanto Júnior, que disputou e perdeu a primeira-secretaria para Roberto Carlos (PDT), lançado pelos petistas. Sem acordo, os dois partidos trabalharam para tirar votos um do outro.
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