domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval, a festa dos brasileiros


Seguindo a linha de crítica aos costumes, encontramos em Brasília o Bloco Pacotão. Criado por jornalistas em 1977, período de ditadura militar no Brasil, o bloco se destaca por suas críticas aos políticos.
Em Salvador (BA), uma instituição sócio-carnavalesca reconhecida internacionalmente atende pelo nome de Ilê Aiyê. Nascido na capital baiana em 1974, o bloco tem diversos projetos sociais e é uma das referências do Carnaval brasieiro.
"A partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganha força com os ritmos oriundos da tradição africana favorecendo o reconhecimento de uma identidade peculiar baiana, marcadamente negra", afirma o Ilê .
Outro patrimônio do Carnaval baiano é o Bloco Filhos de Gandhy. Inspirado no líder pacifista indiano Mahatma Ghandi, o bloco surgiu em 1949, criado por estivadores e também conta com vários projetos sociais.
Os Filhos de Gandhy tão completando 60 anos hoje
Em Manaus (AM), o domingo de Carnaval abre alas para o tradicional Bloco das Piranhas. Tem como primcipal característica os foliões homens vestidos de mulher.
No estado de Pernambuco, encontramos duas das mais tradicionais agremiações carnavalescas do país: Galo da Madrugada e Bacalhau do Batata. O primeiro chega a reunir mais de 1 milhão de pessoas pelas ruas do Recife. De acordo com o "Guinness Book", o livro dos recordes, o Galo é o maior bloco de Carnaval do mundo.

O Bacalhau do Batata sai pelas ruas de Olinda sempre na Quarta-feira de Cinzas. Criado em 1962 por um garçom, conhecido por Batata, o bloco finaliza o Carnaval pernambucano. Seu fundador Isaías Pereira da Silva só podia brincar o Carnaval na quarta-feira e, por esse motivo, o bloco é tido como a última chance de diversão para aqueles que trabalharam durante a festa.


Congresso Em Foco
Foto/arquivo: Josélia Maria (Bonecos de Belém do São Francisco, 1919, mais antigos do carnaval pernambucano)

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