Cabos eleitorais assumidos de Dilma Rousseff para a eleição presidencial de 2010, o prefeito de Nova Iguaçu (RJ), Lindberg Farias, e o deputado federal Carlos Santana (PT-RJ) distribuíram ontem máscaras da ministra-chefe da Casa Civil no ensaio de um bloco carnavalesco da zona oeste do Rio de Janeiro. Decididos a aproveitar a folia para ajudar a popularizar Dilma, os dois dizem ter dividido a conta da encomenda de duas mil máscaras, ao custo de R$ 2 cada, numa fábrica de São Gonçalo (Grande Rio). Pelo menos 600 máscaras foram distribuídas no ensaio do bloco “Tamo Junto”, em Padre Miguel, patrocinado por Santana e frequentado por petistas.
“Se é antes ou depois da plástica eu não sei”, brincou Lindberg, sobre a máscara de material emborrachado que retrata a ministra com maquiagem forte, incluindo batom reforçado. “É depois da plástica porque não tem óculos”, definiu Santana. Conscientes de que serão acusados pela oposição de campanha antecipada, eles invocam a tradicional mistura de política com carnaval. “Não é campanha, é algo espontâneo de militante. Eles podem fazer a máscara do (José) Serra também. Não vou entrar nessa discussão”, disse Santana.
“É só uma homenagem à mãe do PAC com a licença poética do carnaval. Não tem lei eleitoral proibindo máscara no bloco”, disse Lindberg, reconhecendo seu empenho em promover a ministra desde já. Embora o prefeito tenha interpretado a boa aceitação das máscaras como um termômetro do potencial eleitoral de Dilma, muitos foliões não sabiam de quem elas se tratavam.
“Estou querendo descobrir quem é”, disse a dona de casa Mery Lane, de 50 anos, que carregava três máscaras com a nora, Aline Guedes, de 22. Elas viram nas máscaras uma chance de improvisar fantasia para a família toda. “Dilma? Ah, já ouvi falar... Mas não me vem à cabeça assim com o nome”, reagiu Mery, ao ser informada que a máscara retrata a ministra. “Agora vou prestar atenção na TV para saber quem é ela.”
“Se é antes ou depois da plástica eu não sei”, brincou Lindberg, sobre a máscara de material emborrachado que retrata a ministra com maquiagem forte, incluindo batom reforçado. “É depois da plástica porque não tem óculos”, definiu Santana. Conscientes de que serão acusados pela oposição de campanha antecipada, eles invocam a tradicional mistura de política com carnaval. “Não é campanha, é algo espontâneo de militante. Eles podem fazer a máscara do (José) Serra também. Não vou entrar nessa discussão”, disse Santana.
“É só uma homenagem à mãe do PAC com a licença poética do carnaval. Não tem lei eleitoral proibindo máscara no bloco”, disse Lindberg, reconhecendo seu empenho em promover a ministra desde já. Embora o prefeito tenha interpretado a boa aceitação das máscaras como um termômetro do potencial eleitoral de Dilma, muitos foliões não sabiam de quem elas se tratavam.
“Estou querendo descobrir quem é”, disse a dona de casa Mery Lane, de 50 anos, que carregava três máscaras com a nora, Aline Guedes, de 22. Elas viram nas máscaras uma chance de improvisar fantasia para a família toda. “Dilma? Ah, já ouvi falar... Mas não me vem à cabeça assim com o nome”, reagiu Mery, ao ser informada que a máscara retrata a ministra. “Agora vou prestar atenção na TV para saber quem é ela.”
Folha de Pernambuco
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