O corregedor da Câmara, deputado Edmar Moreira (DEM), esclareceu ontem as denúncias de que tenha um castelo avaliado em R$ 25 milhões no interior de Minas Gerais e também uma dívida com o INSS, contraída por uma de suas empresas do ramo de segurança privada.
Sobre o castelo, Edmar afirmou que, em 1993, transferiu a propriedade do imóvel para seus dois filhos. Disse ainda que declarou o imóvel ao Imposto de Renda desde o período de sua construção até a data da transferência para os filhos. “Foi tudo lançado no Imposto de Renda. Tenho certidão negativa no INSS do fim da obra e tenho a fonte de receita. Sou empresário do ramo de segurança’’. Ele também reconheceu a existência da dívida com o INSS e informou que está esperando o momento de dar esclarecimentos à Receita Federal.
Sobre a possibilidade de renunciar, o deputado falou que não pretende renunciar ao cargo de corregedor da Câmara mesmo após as denúncias que envolvem o seu nome. “Renunciar, por quê? Estou sendo condenado por qual tribunal? Absolutamente (não vou renunciar)”, afirmou.
O deputado também tentou explicar sua declaração na qual defendeu o fim do julgamento dos deputados pelo Conselho de Ética da Casa em casos de quebra de decoro parlamentar - repassando os processos para o Poder Judiciário. Moreira disse que foi “mal interpretado” uma vez que é favorável à “apuração rigorosa” de denúncias contra os colegas.
“Em momento nenhum eu insinuei que o Conselho de Ética deveria ser extinto. A única ressalva é que a operacionalização disso (processos de cassação) deve mudar. Eu não admito voto secreto em plenário e no Conselho de Ética o voto tem que ser aberto. Se alguém é absolvido, diz que se termina tudo em pizza. Então, eu acho que temos que encaminhar esses casos para a Justiça”.
Moreira também rebateu as críticas de que foi eleito para a corregedoria com o apoio de 238 deputados porque fez promessas de que não endureceria as investigações no órgão contra os parlamentares. “Ninguém aqui me deve favor. Eu estaria insultando os colegas se dissesse que um deputado votou em mim esperando um favor”, afirmou.
DEM
A Executiva Nacional do DEM estuda punir o deputado. O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a denúncia não pode ser “transferida para os ombros do DEM’’ uma vez que Moreira não era o candidato da legenda para ocupar a corregedoria da Câmara.
Na eleição para a corregedoria, Moreira venceu o deputado Vic Pires (DEM-GO), lançado oficialmente pelo DEM para a vaga da segunda vice-presidência da Câmara - que tem a função da corregedoria.
“Não podem responsabilizar o DEM por um parlamentar eleito para a segunda vice-presidência que superou os votos do candidato oficial do partido. Não podem transferir isso para os ombros do DEM, apesar do DEM saber que terá que tomar atitudes nos próximos dias porque ele está filiado ao partido’’, afirmou Caiado.
Folha de Pernambuco
Sobre o castelo, Edmar afirmou que, em 1993, transferiu a propriedade do imóvel para seus dois filhos. Disse ainda que declarou o imóvel ao Imposto de Renda desde o período de sua construção até a data da transferência para os filhos. “Foi tudo lançado no Imposto de Renda. Tenho certidão negativa no INSS do fim da obra e tenho a fonte de receita. Sou empresário do ramo de segurança’’. Ele também reconheceu a existência da dívida com o INSS e informou que está esperando o momento de dar esclarecimentos à Receita Federal.
Sobre a possibilidade de renunciar, o deputado falou que não pretende renunciar ao cargo de corregedor da Câmara mesmo após as denúncias que envolvem o seu nome. “Renunciar, por quê? Estou sendo condenado por qual tribunal? Absolutamente (não vou renunciar)”, afirmou.
O deputado também tentou explicar sua declaração na qual defendeu o fim do julgamento dos deputados pelo Conselho de Ética da Casa em casos de quebra de decoro parlamentar - repassando os processos para o Poder Judiciário. Moreira disse que foi “mal interpretado” uma vez que é favorável à “apuração rigorosa” de denúncias contra os colegas.
“Em momento nenhum eu insinuei que o Conselho de Ética deveria ser extinto. A única ressalva é que a operacionalização disso (processos de cassação) deve mudar. Eu não admito voto secreto em plenário e no Conselho de Ética o voto tem que ser aberto. Se alguém é absolvido, diz que se termina tudo em pizza. Então, eu acho que temos que encaminhar esses casos para a Justiça”.
Moreira também rebateu as críticas de que foi eleito para a corregedoria com o apoio de 238 deputados porque fez promessas de que não endureceria as investigações no órgão contra os parlamentares. “Ninguém aqui me deve favor. Eu estaria insultando os colegas se dissesse que um deputado votou em mim esperando um favor”, afirmou.
DEM
A Executiva Nacional do DEM estuda punir o deputado. O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a denúncia não pode ser “transferida para os ombros do DEM’’ uma vez que Moreira não era o candidato da legenda para ocupar a corregedoria da Câmara.
Na eleição para a corregedoria, Moreira venceu o deputado Vic Pires (DEM-GO), lançado oficialmente pelo DEM para a vaga da segunda vice-presidência da Câmara - que tem a função da corregedoria.
“Não podem responsabilizar o DEM por um parlamentar eleito para a segunda vice-presidência que superou os votos do candidato oficial do partido. Não podem transferir isso para os ombros do DEM, apesar do DEM saber que terá que tomar atitudes nos próximos dias porque ele está filiado ao partido’’, afirmou Caiado.
Folha de Pernambuco
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