Centenas de passistas, porta-estandartes, bonecos gigantes, orquestras de frevo, agremiações e caboclinhos celebraram, ontem, os 103 anos do Frevo com arrastões que tomaram conta das ruas centrais do Recife e do Sítio Histórico de Olinda. No Recife, o ritmo, derivado da marcha, do maxixe e da capoeira, foi festejado com um arrastão que conduziu centenas de figuras e representantes de manifestações culturais pernambucanas, além de troças e blocos carnavalescos pelas ruas dos bairros dos Coelhos, São José, Santo Antônio e Boa Vista, culminando com uma grande festa no Pátio de São Pedro, com os shows das orquestras Maia Júnior e da Bomba do Hemetério, regida pelo Maestro Forró.
A troça carnavalesca mista “O Cachorro do Homem do Miúdo”, que completa 100 anos de fundação neste ano, esteve à frente do movimento. O “arrastão” contou com mais de 15 blocos e agremiações do Recife, que desfilou ao som de ritmos tipicamente pernambucanos. Os grupos seguiram para a rua da Imperatriz, onde outras agremiações carnavalescas de polos do interior do Estado uniram-se ao cortejo e continuaram o percurso para o cruzamento da rua Nova com a da Palma. Nesse encontro, foram recebidos pela Orquestra 100% Mulher e por outros passistas, que acompanharam o grupo até a praça da Independência.
“A palavra Frevo foi registrada pela primeira vez na edição de 9 de fevereiro de 1907 do Jornal Pequeno. Por isso, a comemoração nesta data”, lembrou o assessor técnico da Fundação de Cultura do Recife, Marcelo Varela.(Folha de Pernambuco)
*Bonecos gigantes mais antigos do país nasceram em Belém de (do) São Francisco.
Foto:Gustavo Pires
*Bonecos gigantes mais antigos do país nasceram em Belém de (do) São Francisco.
Foto:Gustavo Pires
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